Ironias do Destino - Completo

Tomando às rédeas de minha vida- parte 2

Olá querid@s,

Como estão?

Espero que bem.

Estou postando a segunda parte do capítulo de segunda.

Desculpem-me por qualquer erro.

Boa Leitura!!!

Jéssica Miranda ;)

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Junho 2012

Valentina

Na parte da tarde, eu decidi ir até a minha loja, depois de esconder todas as marcas de meu rosto com muita base, corretivo e batom. Uma vez que vou fechá-la, irei organizar um bazar para vender todo o estoque.

Quando cheguei lá, encontrei a Carol, o que seria de mim se eu não tivesse uma funcionária tão boa? Sinceramente, eu não sei.

- Boa tarde Carol.

- Boa tarde Valentina. Que bom que você apareceu eu já estava ficando preocupada. Desculpe a minha intromissão, mas, você está bem?

Apesar de a Carol ser uma ótima funcionária, a gente nunca teve muita intimidade, nossa relação era apenas de patroa e empregada. No entanto, não considerei a sua preocupação como intromissão, assim, eu a respondi:

- Está tudo bem, sim. Obrigada pela preocupação. Mas, me diga como está loja. O movimento está bom?

- Está tudo tranquilo por aqui, e a venda tem sido fraca, infelizmente.

- Tudo bem, nós vamos dar um jeito nisso. A partir de amanhã a loja estará em liquidação total, queima de estoque.

- Mas, essa liquidação não é só em Dezembro? Perguntou-me a Carol com cara de quem não está entendo nada.

E foi então que percebi que não havia contado a ela que a loja iria fechar, afinal ainda não tinha dado tempo. Sendo assim, lá vou eu para a parte difícil, depois de olhar ao redor e me certificar de que não havia nenhum cliente, eu disse:

- Bom, eu vou direto ao ponto, já que a não é a notícia não ficará melhor. Falo como que para mim mesma. E, nesse momento, vejo a cara da minha futura ex funcionária passar de estranha para fechada. Respiro fundo e continuou: - Como você já deve ter concluído a notícia não é boa. Eu vou fechar a loja, porque irei mudar de cidade. Mas, antes que você fique triste. Saiba que irei pagar todos os seus direitos e te darei uma gratificação por ter me ajudado muito. E, eu sinto muito, ter que te falar isso assim, porém, não existe um jeito mais fácil.

- Eu... eu nem sei o que te dizer. Estou chocada demais. Pois, não pensei que eu fosse perder o meu emprego assim.

- Te entendo, Carol. Todavia, eu também não pensei que fosse ter que fechar a minha loja assim, de uma hora para a outra. Afinal, isso aqui sempre foi um sonho querido que tornava realidade a cada dia. Porém, acabou. Ou, melhor, está acabando. Disse a ela, enquanto falava, fui tomando consciência do quanto eu amava o meu trabalho. E, naquele instante, eu soube que seria muito difícil seguir com os meus planos de mudança.

No fundo, sabia que estava fugindo, no entanto, me convenci de que essa era a melhor coisa que eu podia fazer. O que eu não entendo é porque sinto uma dúvida crescendo em mim.