Desesperado - parte 2

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Oi querid@s,
Como estão? Espero que bem.
Segue mais um capítulo, espero que gostem. E se quiserem comentar, eu ficarei duplamente feliz, afinal, vou saber a opinião de vocês e vou adorar responder tudinho.

Obrigada por tudo. Vocês, a cada leitura, tornam o meu sonho realidade.

Desculpe-me por quaisquer erros!

Beijinhos

Jéssica Miranda ;)

♥♥♥♥♥♥♥

Arthur

- Valentina, acorde por favor! O meu desespero só aumentava. - Por tudo que é mais sagrado, acorde minha flor.

- O seu sem noção, sai de cima dela. Fala Melissa.

- Cala a sua boca! Eu fico onde eu quiser. Ela é minha mulher. Ela abriu a boca para me responder, mas quem o fez o babaca.

- Olha como fala com a minha irmã seu babaca. Só não vou acertar as contas com você agora, em respeito a Valentina, que está deitada nesse chão imundo. Saia de cima dela agora e me ajude a levá-la para a porta, eu chamei uma ambulância. Sei que ele é médico pediatra, e o fato dele ter chamado uma ambulância me deixe ainda pior. Estou tão desorientado que ignoro a sua ameaça, por enquanto. Afinal, eu detesto admitir, mas ele tem razão a minha linda flor não pode ficar deitada nesse chão. Para averiguar a gravidade da situação o pergunto, com a Valentina em meus braços, ele faz menção de ajudar e eu nego com a cabeça, porque é claro que eu não vou deixar que ele toque nela.

- Por que chamou uma ambulância? É tão grave assim? Ele me olha por alguns segundos como se pensasse se deveria, ou, não me responder. Por fim, ele disse:

- Pode ser, ou, pode não ser.

- Como assim?

- O desmaio pode ser sintoma de várias coisas. Talvez seja em decorrencia de uma baixa de pressão, pode ser por causa de uma hipoglicemia também. Todavia, só descobrirei depois que fizer uma bateria de exames.

- Sei. Digo morrendo de preocupação.

Estamos na porta do shopping esperando por uma ambulância, a essa altura do campeonato, nem sei onde foi parar aquela atrevida da Melissa. E, infelizmente, eu não consegui me livrar do babaca, que checa o pulso da Valentina de minuto em minuto, parece que ele está procurando uma desculpa para tocar nela.

- Quer que eu segure ela um pouco para você descansar os braços? Ele pergunta nada despretensioso.

- Não. Digo quase rosnando.

- Qual é o seu problema?

- No momento, é você.

- Deve ter sido por quase da sua imaturidade que o casamento de vocês acabou. Você agi feito um moleque.

- O nosso casamento não acabou.

- Ela sabe disso?

- Seu merdinha, filho da puta, só não vou arrancar os seus dentes porque ela está em braços. E para o seu governo, é aqui que ela vai ficar.

Pensei em ter ouvido ele dizer: "É o que veremos". Contudo, a ambulância chegou com a sirene ligada e nem deu tempo de eu questioná-lo.

- E aí, Hugo? Beleza? O paramédico desce da ambulância e o comprimenta.

- Fala Ricardo. Tô mais, ou, menos. Uma pessoa muito querida passou mal.

- É foda, cara. Vamos lá. Vai para o hospital mesmo?

Ironias do Destino - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora