Reencontros e Solidão

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Olá querid@s,

hoje é dia de capítulo novo.

Ouvi um: ebaaaaaaaaaaaaaaaaaa?

Espero que sim, divirtam-se.

Estou adorando os comentários de vocês, então, continuem, por favor.

Obrigado por tudo, vocês são incríveis, quando comecei a escrever não podia imaginar que ia chegar a 8k de leituras, e nem que ficaria entre as cem mais das estórias femininas, e, tudo isso é graças a vocês. Por isso, o meu mais sincero muito obrigado.

Como sempre, me desculpem por quaisquer erros.

Sem mais delongas.

Jéssica Miranda.

;)

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Junho de 2012

Valentina

Estou no carro da Mel, nós estamos indo para o Leblon, ficarei na casa dela por alguns dias, já que comprei boa parte da mobília e eletrodomésticos pela internet, terei que esperar até dia 29 de Junho, a próxima sexta feria, para que as minhas encomendas cheguem, uma vez que optei pela entrega agendada. Enfim, terei uma longa e animada semana pela frente, já que tenho certeza de que Mel vai me arrastar para cima e para baixo a semana inteira. Quer saber, vai ser até bom para mim, assim, eu distraio a minha cabeça.

Eu estava tão bem, isolada em meu mundo, mas, é claro que Melissa não ia permitir, por isso, sou retirada de meus devaneios aos gritos e beliscões:

- Aaaaaaaaah, Valentina. Ela diz enquanto belisca o meu braço com uma mão e segura o volante com a outra. Desço o tapa em sua perna e respondo:

- Sua vaca, ficou louca? Odeio quando você me belisca.

- E odeio quando você se fecha em seu mundo, estou falando a cinco muitos e aposto que você não ouviu uma palavra se quer. E, esse tapa doeu viu. Você e essa sua mão pesada, sua égua, isso vai ficar roxo.

- Seu beliscão também. E, me desculpa por não estar prestando atenção em você. Eu... faço uma pausa para respirar, e continuo: eu só não estou em um bom momento.

- Eu sei amiga. Mas como estava dizendo, amanhã nós vamos ao shopping, ainda não entendi porque trouxe poucas roupas, você pode me explicar agora o motivo.

Suspiro e começo a falar, porque se não, ela não me deixa em paz:

- Ok, vou resumir, todas as minhas roupas ficaram na minha antiga casa, o Arthur não as entregou para mim, e eu também não fui buscá-las. Então, as roupas que eu trouxe são as que eu comprei e as que peguei em minha loja, ou melhor, ex loja. Enfim, não tive tempo para refazer o meu guarda-roupa por completo, comprei só o básico e pretendia terminar de fazer as compras aqui.

- O Arthur é mesmo um filho da puta, eu sabia que ele não prestava, e que ia acabar te magoando.

- Pelo visto, você e torcida do flamengo achava isso, né?! Mas, só o João disse na minha cara, pena que eu não acreditei. Mas, vamos mudar de assunto não quero falar sobre isso. Agora é vida nova.

- Tá bom, mas só por enquanto. Você ainda vai ter que explicar essa estória tim-tim por tim-tim. E quanto a sua vida nova, vamos começar comprando roupas.

Ironias do Destino - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora