Não pode ser

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Olá querid@s,
Segue mais um capítulo, espero que gostem. Vou tentar postar a continuação o mais rápido possível.

Obrigada por tudo! Estou muito feliz com o retorno que tenho recebido nesse livro.♡♡♡

Boa leitura!

Desculpe-me por quaisquer erros. ;)

Jéssica Miranda

*********

Valentina

Depois que acordei, sim, graças a Deus, eu consegui dormir um pouco. Resolvi ligar para a Mel que a essas alturas já deve ter botado um ovo de preocupação.

- Sua vaca. Quer me matar do coração?

- Nossa Mel. Calma. Respira.

- Calma? Eu tô aqui quase furando o chão de tanto andar de um lado para outro esperando você ligar. E você só lembrou de mim agora? São uma da tarde.

- Que drama, Mel. Eu acabei de acordar.

- Onde você está?

- Estou no Leblon Flat Service.

- Eu tô indo para aí.

- Traz minhas coisas.

- Eu não vou levar nada. Eu vou é te buscar.

- Mel, só traz as minhas coisas, por favor.

- Merda.

- Até daqui a pouco. Ah o quarto é o 1010.

- Ok. Beijo!

Não demorou muito para ela chegar ao flat com uma das minhas malas enormes. Nao é à toa que somos amigas, ela me conhece e sabe quando estou falando sério. Assim que abro a porta para recebê-la, ela diz apontando a mala:

- Que fique claro que eu não concordo com isso.

- Eu imaginei.

- Tina, como você tá? Ela pergunta enquanto me abraça.

- Possessa.

- Eu quase dei uma surra no Hugo quando soube o que aconteceu, mas fiquei com dó da carinha de cachorro que caiu da mudança que ele fez. Ele está arrependido.

- Eu não, deveria ter batido mais nele. Ele foi um canalha, mentiroso.

- Eu sei que ele é um idiota, mas ele é um idiota arrependido.

- Pare de falar nele, porque só de lembrar eu tenho vontade de ir atrás dele e quebrar essa muleta em sua cabeça.

- Tá bom, eu vou parar. Vou deixar que ele se defenda pessoalmente.

- O quê?

- Desculpe amiga.

Volto os meus olhos para porta e vejo Hugo parado me olhando. O seu rosto está todo machucado mesclando vários tons de roxo. Tenho vontade de correr até ele e ver se ele está bem. Mas me contenho quando lembro do motivo de ele estar assim.

- Tina? Ele me chama e eu desvio os olhos. - Olha para mim. Ele pede, contudo eu não consigo.

- O que você está fazendo aqui? Você não podia só me deixar em paz?

- Eu precisava implorar seu perdão. Merda, porque esse filho da puta tem que ser tão fofo, penso.

Antes que eu pudesse responder a Mel fala:

- Boa sorte, Hu. Mais tarde eu volto, Tina.
- Não sei se eu quero que você volte.

- Ah, deixei de frescura mulher. Vocês precisam conversar.

Ironias do Destino - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora