Ironias do Destino - Completo

Esclarecendo algumas coisas

Oi querid@s,
como estão? Espero que bem.
Segue mais um capítulo de Ironias. Esse está maiorzinho, então se divirtam.
Qualquer dia volto com mais.
Desculpe-me por quaisquer erros!
Beijinhos,
Jéssica Miranda. ;)

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Arthur

Passava das dez horas da noite quando cheguei ao Clube dos Mascarados, assim que entrei fui direto para o camarim procurar por John.

- Não acredito no que eu estou vendo. Você por aqui? Me perguntou a Vanessa, uma ex stripper e dona do clube.

- Nessa, sim. Sou eu. E quero falar com você, mas, primeiro, preciso encontrar o João.

- O mineiro está lá nos fundo.

- Obrigado. Assim, que terminar de falar com ele te procuro.

- Tudo bem. Vou estar no meu escritório.

Andei para os fundos do camarim e logo avistei meu amigo. Se é que ainda posso chamá-lo assim.

- John. Digo enquanto me aproximo da cadeira vazia ao seu lado. Sento-me e respiro fundo.

- Fala de uma vez, Arthur.

- Eu fui até o Rio de Janeiro atrás de sua irmã.

- Colocou a mão na consciência?

- Eu achei que sim, até eu descobrir que ela está tendo um caso com o Hugo.

- Hugo?

- Sim, o irmão da Melissa, aquela amiga louca da Valentina, que morava aqui e se mudou para o Rio.

- Ela não é louca. Assusto-me com a reação dele.

- Não acredito que você já pegou aquela maluca desbocada.

- Pare de falar assim dela.

- Cara, você gosta dela. Quando aconteceu?

- Há muitos anos atrás, mas eu nunca esqueci daquela boceta apertada, seus gemidos e os arranhões que ela fez em minhas costas. Ela era uma ninfeta, inexperiente, que fez tudo o que mandei. Ela gozou loucamente algumas vezes, depois adormeceu em meus braços. No outro dia, quando acordei, estava sozinho, no lençol tinhas algumas gotas de sangue. Ah, Arthur. Ele diz passando as mãos na cabeça. - Eu fui um idiota, estava tão bêbado que nem percebi que ela era virgem e não vi o sangue na penumbra, eu não fui bruto, mas também não fui carinhoso. Nunca esqueci da merda que fiz, e nunca mais a encontrei para me desculpar. Já fazem sete anos e ainda penso nela.

- Cara, é foda.

- Você nem imagina. Mas que estória é essa de a Valentina está tendo um caso com o irmão da Mel?

- É isso mesmo que você ouviu. O próprio babaca me disse.

- Você não perguntou para a Valentina?

- Não. Ela não quis me ver.

- Como assim ela não quis te ver?

- Eu fiquei espionando o prédio da Melissa, esperando que a Valentina saísse.

- O quê? Não estou entendendo nada.

- Eu fui para Rio, primeiro eu procurei pela Valentina no apartamento que ela tem lá, contudo, segundo o porteiro do prédio, ela nunca esteve lá. Então, consigui o endereço da Melissa e fiquei de tocaia esperando a Valentina saí do prédio, porque aparentemente o babaca é o queridinho do pedaço, e ninguém aceitou suborno para deixar eu ir ao apartamento dele encontrar a Valentina.