UNCONDITIONALLY

15. Café Grumpy

Hey Amores! Tudo bem?

Vocês são fodas! Eu amo vocês.

Postei uma oneshot Larry inspirada na música All of Me, do John Legend, vão conferir :)

Boa leitura. 

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O Café Grumpy está bem movimentado para essa hora da noite de um domingo que, aparentemente, deveria ser calmo. O cheiro de café infesta o ar se tornando um esplêndido perfume para meu olfato e trazendo um pequeno sorriso para meu rosto. Grumpy é  um dos melhores cafeteiras de Manhattan graças ao seu serviço rápido, a algumas quadras daqui o Rio Hudson corre calmo entre a cidade de pedra.

Depois da curta e aceitável conversa com Harry, o meu domingo correu calmo. Tranquei-me por algumas horas na pequena biblioteca com meu notebook ligado no Skype e juntamente com Thales pela Webcam, adiantei meu trabalho de Psicologia Social. O dia fora quente no que pude observar pela janela de vidro e isso justifica a noite agradável e a mormaceira pelo ar que circulava pela cidade.

- Tem certeza que quer tomar café no calor que está fazendo? - Stanley resmunga ao lado guardado o celular no bolso.

Após o dia relativamente cansativo, chamei Stanley para me acompanhar em uma pequena e curta caminhada pelos arredores do rio Hudson e antes de sair, Harry me recomendou três seguranças. Inicialmente achei um exagero, porém agora que tive que literalmente me refugiar na cafeteria por causa do assédio aglomerativo dos paparazzi, eu lhe agradeço mentalmente.

- Não irei tomar café, não gosto de café, Stan. - O olho de relance e logo analiso o espaço em que entramos.

As paredes parecem ser de tijolos polidos, marrom claro mesclado com vermelho. Há pequenas e compactas estantes nas paredes. Mesas, cadeiras avulsas e pufes estão espalhados estrategicamente pelas dependências do local.

- Você sabe que aqui é  uma cafeteria, não sabe?

- Descobriu sozinho, Stanley Lucas? - Reviro os olhos - Irei tomar Chá gelado.

- Você e seu chá. - Ele negou com a cabeça, pegando seu celular novamente. Eu sorrio olhando para meu melhor amigo.

Sentamo-nos perto de uma das grandes janelas. Do lado de fora, mesmo sendo fim de semana, as pessoas caminhavam apressadas como sempre. Stanley novamente larga o celular sobre a mesa de madeira pequena que está entre nós fixa seu olhar em mim, abrindo um grande sorriso.

- Como estão as coisas?

- Estão... - Pausei, respirando fundo - Indo. - Concluo, Lucas revira os olhos e eu suspiro. - Ele está mais acessível graças ao programa, seu tom de voz não é  rude ou irônico e estamos nos falando mais. Ele disse que sentia muito por tudo que me fez passar até agora e que no fim das contas, nós dois sofremos com toda essa história.

- Uou... - ele resmunga surpreso. - Foi um grande passo, não?

- Não. - Nego olhando para a janela. - Ele está fazendo isso por causa do programa, sabe que será impossível ­ convivermos em um clima hostil por trás das câmeras.

- Louis-

- Bem vindos ao Grumpy, o que vão querer? - A atendente nos interrompe e eu a olhei, sorrindo minimamente.

- Um Yorkshire Tea gelado de camomila, por favor. - Peço  devagar.

- Um suco de Uva. - Lucas é  grosso e eu me sinto sem graça