Prólogo. Clarice

465 30 1
                                    

Deitei-me na cama e, esperei a montanha de gordura se deitar em cima de mim. Ele se abaixou na cama e abriu minha pernas, e se encaixou no meio delas, encostando sua enorme barriga, com pelos grossos nos meus seios.

Enfiou seu rosto no meu pescoço e soltou essa proeza.

- Você é muito gostosa, está valendo cada centavo que eu gasto, vadiazinha linda.

Como um homem pode achar que mulher gosta disso, tá bom, sei que não estou com muita moral pra falar, mas isso é minha profissão no momento. Tem que respeitar.

Carlos continuou empurrando seu pequeno pênis em mim, coitado ele realmente acredita que esses fingidos gemidos é pra ele. Tenho dó de sua esposa, ele acha que não sei que antes de se encontrar comigo, ele tira a aliança grossa, o dedo fica com uma marca horrorosa. Homens, sempre tentando nos fazer de besta.

- Vou gozar linda - Diz com a voz rouca - Goza comigo, amorzinho.

A vontade de vomitar é grande, mas sou profissional, tenho que cumprir meu trabalho com êxito, é até engraçado dizer isso, afinal meu ganha pão, e é com esse trabalho que pago minha faculdade.

- Claro lindo... - Respondi com pura falsidade e um sorriso amarelo.

Lá vamos nós fingir mais um orgasmo, imitar as atrizes pornô. Carlos adora.

Depois que gozou, levantou me deixando respirar finalmente. Colocou suas roupas, pegou seu paletó na cadeira, deixou o dinheiro no criado mudo. E saiu, sem ao menos se despedir. E eu agradeço mentalmente essa atitude.

Me levanto e tento tirar no chuveiro, essa camada de sujeira que está acumulada em meu corpo

Tenho que ir embora, afinal hoje é quinta. Dia do vinho com as meninas.

Vinho TintoOnde histórias criam vida. Descubra agora