Por Christian:
Acordo com uma dor de cabeça insuportável, com meu corpo doendo em todo lugar, e com muita dor no pulso. Mas que merda que aconteceu? Eu não me lembro de nada, só me lembro de ter discutido com a Ana e ter saído de casa, lembro que eu estava bebendo quando alguém se aproximou.
Tento me levantar da cama mas não consigo, levanto a cabeça e vejo que as minhas mãos estão amarradas.
- Mas que porra é essa? Onde eu estou? - Foi quando eu me lembro de ter visto a Gil do meu lado.
Começo a lembra de tudo... até quando eu ela tirou sua roupa.
Meu deus eu não posso acreditar! Eu não fiz isso, eu não estava na minha bem. Não podia me mexer, e a Gil aproveitou disso.
Se a Ana souber disso?
Ela vai te deixar seu merda! Não, não, não, eu não poderia suporta que ela me deixasse. Ana é a minha vida, minha alma, meu coração, se ela me deixar eu morreria.
Eu me sinto um merda, eu trair a pessoa que eu mais amo no mundo, por causa de uma discussão boba.
Meus pensamentos vão embora quando alguém entra no quarto.
- Bom dia amor! - Gil entra no quarto com um grande sorriso no rosto, ela está só usando uma camisola preta curta. Eu não consigo segurar minha raiva.
- O que você fez comigo? Você me fez trair a minha namorada. - Ela dá um sorriso debochado. - Me solta sua louca! - Ela vem até o lado da cama e solta a gravata que está amarrada no meu pulso.
- Eu não fiz nada, você estava bêbado, nós estávamos bêbado. - Eu levanto da cama e começo a procurar minhas roupas. - Eu sei que você gostou de ontem, ficou gemendo a noite toda. Você sente a minha falta Grey.
- Sinto porra nenhuma! E eu não me lembro de ter bebido! O que você fez comigo? Vai pagar tão caro por isso Gil. - Ela começa rir com deboche me deixando com mais raiva
- O Grey, você vai pagar caro por ter feito o que fez comigo. - Ela diz com a mão no rosto.
- Como se eu tivesse medo de você. - Ela dá um sorriso macabro.
- Mas tem medo da segurança de Ana.
Ela não teria coragem de machucar a Ana, ninguém tem coragem de machuca-lá, eu mataria essa pessoa.
- Você nem brinca com isso Gil. - Falo ameaçando ela.
- Você me conhece Grey, você sabe que eu tenho coragem de tudo nesse mundo. Você sabe que eu posso com qualquer pessoa, Ana séria só mais uma na minha lista negra.
- Gil você está brincando com a pessoa errada.
- Digo o mesmo Grey, você tem duas escolhas. Você termina com Ana e fica comigo ou você vai sair desse quarto e Ana paga por suas consequências. Qual é a sua escolha Grey? Você comigo ou com Ana?
Por Ana:
Acordo sentindo o meu corpo todo dolorido. Provavelmente é pelo fato que eu fiquei deitada no sofá esperando meu namorado chegar, mas acabei dormindo e sem notícias dele até agora.
Eu estou muito chateada e triste pela nossa discussão de ontem, eu não queria que nada daquilo tivesse acontecido, mas a raiva me cegou. Além de que Christian não tinha o direito de falar daquele jeito comigo. Eu sinto sua falta terrivelmente porém ainda estou muito brava com ele.
Levantando bem devagar do sofá vou para o meu quarto em passos pequenos.
Preciso de um banho para tira toda essa merda de mim!
Enquanto a banheira enche tento ligar mais uma vez para ele, mas coml as últimas vezes só caia na caixa postal. Entro na banheira me afundando nela, deixando toda minha tristeza emergi.
Quando a água começa esfriar, saio da banheiro e me enrolo em uma toalha. Entrando no quarto tomo um susto quando vejo Christian sentado na nossa cama.
- Ei! - Assim que o chamo ele instantaneamente levanta sua cabeça me olhando com grandes olhos vermelhos.
- Ana! - Levantando da cama ele vem até a mim, me abraçando apertado. Ainda surpresa com suas ações fico parada sem me mover. - Desculpa! -
- Eu que tenho que pedir desculpas. - Falo voltando a realidade, coloco meus braços em volta do seu corpo.
- Não por isso. - Ele fala cheirando os meus cabelos.
- Como assim?
- Nada não, esquece. - Ele me abraça ainda mais forte quase esmagando minha coluna. Ele estar tão estranho e bastante nervoso, mas tento deixar pra lá para só curtir o mesmo de poder finalmente estar em seus braços.
- Eu te amo! - Eu falo sem responder nenhuma resposta de volta, só os seus beijos em meus cabelos. - Eu te amo!
Por Gil:
Meu dia não podia estar melhor, agora eu tenho o Christian só para mim, só espero que ele não faça nada idiota. Agora só falta da sumiço naquelas garotas, na verdade estou tratando disso agora.
Paro em frente de sua casa, e antes de entra mando uma mensagem.
8:00_ Oi, não queria incomodar mas preciso falar com você, é urgente! Estou na frente da sua casa.
Depois de alguns minutos ela responde.
8:09_ Ok! Estou esperando aqui na sala, a porta está aberta.
Depois de ler a sua mensagem guardo o celular no bolso de trás da calça e abro o porta luvas e tiro a minha pistola.
Coloco a pistola na bolsa e saio do carro, chego na porta de sua casa e abro.
- Leila! - Eu a chamo passando pela sala.
- Na cozinha. - Ela gritar, vou andando até a cozinha, encontro Leila atrás do balcão fazendo um sanduíche. - Qual é o motivo da sua visita Gil? E onde você estava ontem a noite, Elena ficou igual louca te procurando. - Ela fala virando.
- Estava com Christian! - Sua boca abre fazendo um O, seus olhos brilham de raiva.
- Como assim? O que você estava fazendo com Christian? - Ela pergunta com raiva.
- A você sabe, ele estava no bar eu também, conversamos, bebemos e fomos para cama. - Leila fica vermelha de raiva.
- EU NÃO ACREDITO! - Ela anda até mim, quando ela levantou sua mão para me bater e o seguro.
- Você não ousaria. - Dou um olhar mortal para ela.
- Você não tinha o direito Gil, era para eu dormi, só espera eu conta para Elena. - Espera aí! Ela está me ameaçando?
- Não, você não vai contar. - Digo forte fazendo ela rir com essa sua voz irritante.
- Por que você tem tanta certeza que eu não vou abri a boca. - Ela fala com deboche, com cuidado eu pego a pistola com a minha mão livre e solto a mão que está segurando o seu pulso e aponto a pistola para Leila, que assutada da um passo para trás.
- Por que os mortos não falam. - Ela começa a chora, o seu desespero me faz rir.
- Gil não! - Essa é a última coisa que Leila fala antes de atira nela, ela cai dura no chão. Eu me a próximo dela e ajoelho no lado do seu corpo frio e sem vida, uma poça de sangue aparece em baixo dela e a mancha de sangue aparece na sua blusa, eu passo a mão no seu rosto fazendo que seus olhos se fecham.
- Eu lamento, não queria te matar mas foi preciso. Que Deus abençoe a sua alma Leila. - Pego o celular do bolso de trás e ligo, forçou uma voz de choro e depois de alguns minutos ela atende.
- Rebeca, aconteceu uma tragédia...
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50 tons de Mentira
RandomDesde o começo passei por vários problemas em minha vida, desde o começo sofro pelo amor, desde o começo tenho minhas dúvidas sobre as pessoas, desde o começo sofro pelas mentiras e verdades. Mas tudo mudou, uma simples mudança na sua rotina muda o...