Capítulo 39 - Sozinha

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Por Ana:

Acordo com a maior preguiça e com a minha cabeça explodindo com o meu pior pesadelo. Eu contando que estou grávida para o Chris, ele surtando, eu caindo aos seus pés e ele falando a verd... Isso não foi um pesadelo, na verdade foi mas aconteceu.

Só de lembra disso sinto as lágrimas surgirem novamente. Mas o uma dor maior surgi na minha barriga, uma dor insuportável, meu Deus! Meus bebês, saio rapidamente da cama e vejo sangue nela, então olho para baixo, estou sangrando.

- Senhor, por favor. Meus bebês não. - Mesmo com a dor rasgando o meu corpo procuro o meu celular tentar buscar ajuda antes que seja tarde. Depois de encontra-lo na sala ligo para o primeiro número na minha mente.

- Ana!

- Mãe a senhora tem que me ajudar, eu estou sangrando mãe, eu estou perdendo os meus bebês, por favor mãe me ajuda. Por favor. - Falo desesperada tentando não desmaia de tanta dor.

- Meu Deus! Vou chamar a ambulância agora só tenta ficar calma. Cadê o Christian? - Só e ela falar esse nome que a dor vem mais forte.

- Mãe ele mentiu mamãe, ele me matou por dentro mãe. Está doendo tanto, por favor me salva, porque se eu perde os meus bebês eu morro. Por favor me ajuda, eu estou sozinha mamãe, me ajuda! Eu não sei o que fiz para merecer isso mamãe, por favor! Você é a única pessoa que pode me ajudar, você e a única mamãe. Por que se eu perde esses bebês eu me perco. - Falo chorando desesperadamente. Como uma facada na barriga a dor me domina fazendo cair no chão e jogando o meu celular pró chão quebrando. Coloco as duas mãos na minha barriga. Por favor alguém me ajude!

Fecho os olhos com muita força, porque eu não acredito que estou vivendo isso. Como se fosso meus últimos minutos de vida lembro das lembranças mais doces que tive com aquele ser.


Por que isso aconteceu? Poderíamos ser um casal feliz! Com duas belas crianças. Por que ele tinha que menti? Por que ele me traiu? Por que eu amo tanto?

Mas não devo pensar nisso e sim nos meus bebês, nos meus filhos! Deus como amo eles faria qualquer coisa por eles. Uma dor agoniante faz eu da um grito bem alto.

- Ana! - Fala minha mãe entrando desesperada na sala junto com os paramédicos O graça a Deus! - Meu bebê a calma, mamãe está aqui. Não vou deixar nada acontecer com você. Eu prometo! - Sua voz começa ficar distante e a minha visa fica muito embaçada. Estou ficando tonta, mas posso sentir a escuridão tomando meu corpo, e eu a deixo. Por quê não tenho mais forças para lutar. - Ana! Ana! Anaaa!

50 tons de MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora