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gente sério quando vocês estiverem tristes imaginem essas boca se beijando [midia]

x x x x

Em pela noite de terça-feira Michael me chamou para sair, como se nem eu e nem ele tivéssemos que acordar cedo no outro dia.

De qualquer forma, eu aceitei, e estava me arrumando quando minha mãe apareceu na porta do meu quarto.

— Tá se arrumando pra que? — Perguntou.

— Vou sair com o Michael.

— E nem me avisou. É terça-feira e você está querendo sair à noite com o seu namorado, isso virou bagunça?

Revirei os olhos e suspirei, resolvendo não responder.

— Não vai falar nada, mocinho?

— Ai, mãe, a gente só vai no show da banda de um amigo dele, não é nada de mais. — Larguei o pente na cama e fui até a porta, mas ela parou na minha frente, me impedindo de sair. — O que foi?

— Não vai nem pedir permissão?

Bufei e cruzei os braços, pedindo sem animo nenhum:

— Eu posso ir a um show com o Michael, dona Liz?

— Não me chama de dona Liz, senão da próxima vez eu não vou deixar. — Tentou parecer séria. — Agora pega um jaqueta porque vai fazer frio.

— Frio? Mãe, está o maior calor! — Praticamente gritei. — Eu tenho certeza de que vai continuar assim.

— Tudo bem, não sou eu que vou passar frio. — Ela deu de ombros e começou a se afastar. — Diz pro Michael te trazer antes das onze.

Eu duvidava muito que aquilo iria acontecer, mas respondi com um "pode deixar" e finalmente saí do meu quarto para descer as escadas para a sala.

—Tá arrumado assim por quê? — Meu pai perguntou assim que eu coloquei o pé no último degrau.

— Vou sair com o Michael. — Vi que ele ia discutir, então logo tratei de falar: — A mamãe deixou.

Assim que cheguei na porta e a abri, ouvi sua voz novamente:

— Se cuida e diz pra ele te trazer antes das onze.

Pais...

Michael não demorou muito para chegar, mas o caminho para o tal show era mais longo do que eu esperava.

— A gente tá chegando? — Perguntei enquanto ainda estávamos na moto.

— Já é a quarta vez que você pergunta isso, tá parecendo criança.

— Não é a quarta, é a terceira. — Fiz bico. — E você nem me respondeu.

— Sim, Luke, nós estamos chegando.

— Graças a Deus.

Quando chegamos eu não me arrependi de ter ido, como geralmente fazia, eu estava começando a me acostumar com os lugares que Michael me levava.

— Qual é o nome da banda mesmo?

— Blood on the floor. — Michael respondeu sem olhar para mim já que estava mostrando algo para o segurança, que permitiu nossa entrada.

— Seus amigos são estranhos até pra colocar nome na banda.

— Pois é. — Deu de ombros e envolveu o braço em minha cintura, passando comigo no meio de todas aquelas pessoas.

my brother's friend ♢ mukeOnde histórias criam vida. Descubra agora