Uma noite maravilhosa, e más notícias...

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-Então e como a vai compensar?-perguntou o Pierre?

-Temos de esperar até à semana seguinte-respondeu o meu pai.

Entretanto, no centro comercial as coisas estavam a correr bem.

-Vocé quer ir dar um passeio junto do rio?-perguntou o Bruno.

-Claro-respondi.

Dirigimo-nos para junto do rio e caminhámos à luz do luar.

-Noite bonita, não acha?-perguntou ele pegando na minha mão.

-Sim-respondi olhando para a lua.

O vento que passou a seguir fez-me tremer.

-Venha cá-disse o Bruno, aconchegando-me com o seu braço.

Sentámo-nos depois num banco rodeado por flores e plantas muito bonitas. Eu sentei-me e ele fez o mesmo.

-Você é a minha vida-disse ele.

-Bruno, sabes que estou demasiado indecisa, sou mesmo parva...

-Não é não, você é linda e fantástica.

-Não sou, para de dizer que sou!

-Tenha calma, não se enerve.

-Tens razão.

Seguidamente, ele deitou-se no banco com a cabeça por cima das minhas pernas e ficou a contemplar as estrelas.

-Sabe, eu gostava de estar lá em cima.

-No espaço?

-Sim, conhecer planetas, estrelas, o universo, sabe?

Eu sorri.

-Quando era pequena queria ser astronauta-disse eu.

-Eu também gostava de ser, mas desisti quando percebi que tinha de estudar muito.

-Ahahah, não gostas de estuda?

-Não muito e você?

-Depende da matéria...

Ficamos a falar mais um pouco e depois fomos para casa, de táxi. Quando chegámos o meu pai disse qual seria o quarto onde o Bruno dormiria e ele foi para lá. Eu dormia na parte esquerda da casa e o meu pai na direita. O Bruno dormia na mesma parte que eu e o Pierre e a Emma na parte do meu pai.

Vesti o pijama e meti-me debaixo dos lençóis a ver televisão e a Cindy também fez o mesmo.

-Não consegues estar longe de mim, não é princesa?-perguntei, fazendo-lhe festas.

-Ãoão-latiu a Cindy. Parecia mesmo que estavaba responder-me, por isso ri-me baixinho.
De repente alguém bateu à porta e a Cindy saltou da cama, e começou a ladrar.

-Cindy, para aqui-ordenei e ela obedeceu.

-Posso entrar?-perguntou o Bruno.

-Podes-ele entrou-porque estás aqui?

-Porque...porque...a casa é grande e tenho medo-disse ele num tom irónico.

-E o que posso fazer por ti?-perguntei com um sorriso na cara.

-Posso dormir com você?

-Não Bruno, vai lá para o quarto, o meu pai ainda vem aqui e chateia-se.

-Só uma noite...por favor-disse ele fazendo beicinho.

-Ai está bem, mas só uma noite!

-Obrigada-disse ele metendo-se debaixo dos lençóis.

Os pés dele tocaram nas minhas pernas e arrepiei-me.

-Brrr, tens os pés gelados! Chega-te para aí!

Ele chegou-se para a ponta da cama e ficou a ver televisão comigo.

Após meia hora deu-me sono e disse-lhe que iria desligar. Ele respondeu ensonado e desliguei a televisão, virando-me para a parte de dentro da cama. Ele virou-se para mim também.

-Boa noite-disse ele.

-Boa noite-respondi fechando os olhos e sorrindo. O Bruno aproveitou a oportunidade e beijou-me.

-Bruno!-disse baixinho enquanto me desviei para trás-deixa-me dormir!

-Desculpe, estava mesmo a precisar.

Virei-me de costas para ele e fechei os olhos novamente. Ele colocou as suas mãos à minha volta e ficámos em conchinha. Eu não recusei, até estava mais confortada, por isso não reclamei. Adormeci e só acordei no dia seguinte, não muito cedo.

-Bom dia-saudou ele

-Olá-respondi.

-Você dormiu bem?

-Sim e tu?-perguntei.

-Nunca tinha dormido melhor-respondeu ele.

-Vá, levanta-te e vai para o teu quarto.

O Bruno saiu e ao fechar a porta, disse baixinho:

-Adorei a noite.

Quando descemos para tomar o pequeno almoço a Emma saudou-nos e serviu-nos com ovos estrelados e bacon.

Começámos a comer e o Bruno parecia estar a adorar.

-Emma...-chamei.

-Sim?

-Eu não gosto de bacon.

-Eu como-disse o Bruno de boca cheia, espetando o garfo no bacon e colocando-o no seu prato.

Ri-me disfarçadamente. A Emma também fez o mesmo, mas depois deu um "raspanete" ao Bruno.

-Nunca te ensinaram as regras de etiqueta? Não se fala de boca cheia e não se tira a comida do prato dos outros ok?

-Peço desculpa-disse o Bruno fazendo cara de anjinho.

Abanei a cabeça e sorri disfarçadamente. Ele era tão parvinho, mas ao mesmo tempo, lindo e engraçado. No que estava a pensar? Eu tinha o André! Não poderia desviar-me daí. Nessa manhã fui para o meu quarto e liguei o skype. O André estava on, por isso liguei-lhe. Para grande espanto meu, ele desligou a chamada. Tornei a ligar-lhe, mas ele fez o mesmo.
Decidi ligar à Bianca e ela atendeu.

*Chamada On*

-Olá Bianca.

-Olá Catarina! Tudo bem?

-Mais ou menos, o André não me atende.

-Ah, pois em relação a isso...

-O quê? Em relação ao quê?

-O André, eu...ai não consigo dizer isto.

-Conta-me!

-Vais ficar magoada...não te quero magoar.

-Mas, o que fez o André?

-Ele...

-Ele?

-Tipo, estávamos na escola e depois ele tipo...beijou a Diana.

-A Diana? Aquela do 9°?

-Yha, a de cabelo preto, magrinha...

-Deixa-uma lágrima caiu-ele também já não me liga e recusa a chamada. Tenho que desligar. Obrigada. Adoro-te.

-Adoro-te.

*Chamada Off*

Olááá! O André beijou a Diana(não falei desta personagem mas ela existia)! Pois é! E isto não era um sonho! O que irá acontecer?? Beijinhos! Votem e comentem! Obrigada!

Why?   *PT*Onde histórias criam vida. Descubra agora