Jovens e Rebeldes

Capítulo 22 - Goodbye

Narradora POV

Um anos antes

Sara e Nathan já namoravam a um ano, ambos não podiam estar mais felizes. Menos por uma parte.

Nathan vai embora, morar com seus avós maternos.

Sara estava triste, não queria perder quem ama, não queria deixa-lo ir. Mas era preciso.

-Amor, você esta quieta. Não faz seu estilo. - o garoto falou, ele se preocupava com o silêncio da namorada.

-Claro, meu namorado vai embora amanhã. Como você quer que eu fique? - disse a garota. Nathan e Sara já estavam fazendo as malas do moreno.

-Podemos nos falar por vídeos. 

-Você sabe que isso nunca da certo. Os casais sempre terminam quando ficam longe por muito tempo. - Sara guardou a última peça de roupa do namorado e deitou na cama.

-Eles não são como nós. - o menino sorriu e deitou ao lado da garota. - Eu te amo.

-Cada um com seus problemas. - riu.

-Você é meu problema, então você é minha. - puxou a garota para mais perto, selando seus lábios em um selinho demorado.

-Eu também te amo. - Sara finalmente disse o que o Hartz quis ouvir.

-A distância não é ruim, ela apenas nos mostra como é bom estarmos juntos. - disse Nathan, fazendo carinho nos cabelos da garota que ama verdadeiramente.

-Desde quando virou filósofo? - sorriu a morena, quase ronronando pelas carícias do namorado.

-Desde quando me apaixonei por você.

Ela olhou para cima com os olhos brilhando em paixão, o garoto a beijou com vontade, amando cada pedacinho dela, cada segundo valia a pena, cada minuto eles se apaixonavam mais, cada toque era uma certeza que queriam estar juntos.

-Eu queria fazer uma coisa especial antes de você... sabe, ir embora. - Sara comentou, com a cabeça apoiada no peito do namorado e ele ainda acariciando seus cabelos castanhos.

-Tipo o que? Qualquer coisa que for com você é especial. - Sara acreditava que cada dia que passava Nathan ficava mais apaixonante.

-Eu acho que eu estou pronta... - ela murmurou.

-Pronta pra que?

-Você sabe... selarmos nosso compromisso.

-Quer dizer sexo? - ele perguntou.

-É meio vergonho falar assim, então não fale isso. - mandou.

-Claro, amor. Desculpe. - beijou os cabelos de menina. Ele não podia estar mais feliz. - Mal posso esperar.

-Eu também. Eu sempre achei que iria morrer virgem, que nunca acharia alguém que gostasse. Mas ai você chegou naquela chuva, eu... 

-Hey, calma. Eu estou aqui, eu sempre vou te amar. - abraçou a menina.

-Promete? - ela perguntou, se aconchegando ao maior.

-Prometo.

Palavras vazias.

Eles combinaram de se encontrarem mais tarde. Sara se despediu e foi para casa, encontrando sua amiga-irmã no quarto. Ela contou o que iria acontecer e a ruiva não podia estar mais feliz, ela gostava de Nathan, ele parecia ser um bom menino.

Mais tarde naquele dia, Sara se arrumou para ir ao apartamento de seu namorado para finalmente selarem seu amor. A garota pediu um táxi, quando chegou ao prédio do menino, entrou, chegou ao andar desejado e encontrou a porta encostada, então a abriu.

-Merda. - ouviu um barulho estranho vindo do quarto então foi ver.

Ela andou em passos curtos, ouvindo o barulho ficar mais alto. A porta do quarto de Nathan estava um pouco aberta, então ela podia ver o que estava acontecendo.

E ela preferia não ter visto.

Seu namorado estava semi-nu encima de uma loira vestida só de calcinha e sutiã, as roupas de ambos estavam no chão ao lado da cama. 

-Você é tão bom, Nathan. - a garota gemeu.

-Quieta. - o moreno disse e assim ela fez.

Sara saiu dali depois disso. Ela não acreditava naquilo. Ela amou o garoto com todo o coração, e agora, ele estava partido.

Ela correu até em casa, não ligava se era longe ou não.

Ela queria sumir.

Queria apagar todas as lembranças que fez com o garoto.

Queria esquecer cada minuto.

A garota chegou em casa cansada, apesar de tudo, ela não chorou. Não derramou uma simples lágrima. Não podia, ela não sentia mais nada.

Nada de amor, ódio, raiva, ira, desejo, medo.

Nada. 

-Sara? O que aconteceu? - perguntou a ruiva assim que ouviu a porta da frente fechar.

-Jenni... - Sara caiu de joelhos do chão e colocou as mãos no rosto.

Mas não chorou.

-O que aconteceu? Me fala. - Jennifer se abaixou até ficar na altura da amiga e a abraçou.

-Quando eu cheguei lá ele estava com outra garota. Jenni o garoto que eu amo me traiu bem no dia que iriamos finalmente ficar juntos. - ela abraçou a amiga-irmã com força.

-Oh Sah... - a ruiva fez carinho no cabelo da menina, tentando a relaxar. - Se quiser chorar fique a vontade, todo mundo chora. 

-Mas eu não quero. Eu não sinto mais nada. 

-O amor é uma droga.

-Jenni? - a ruiva a soltou e olhou para os olhos castanhos. - Nunca mais vou conseguir amar de novo.

-Claro que vai, não fala assim.

-Não. Eu não quero. Eu não vou.

-X-

Já anoite, Sara de deitou para dormir, mas seu celular vibrou de baixo do travesseiro.

De Nathan:

Você não vem?

Você:

Não. Pede pra loirinha que tava com você mais cedo. Boa noite, Nathan.

De Nathan:

Amor olha, eu posso explicar.

Você:

Explicar o que porra?! Que eu te amei como ninguém? Que talvez eu nunca vá gostar de outra pessoa? Me deixa em paz, não chega mais perto de mim, não me manda mais mensagens, não me chama mais de amor. Eu vou me mudar amanhã cedo, então não me procure mais.

De Nathan: 

Não! E nossas promessas? E o amor? Não faça isso, Sara. Eu te amo.

Você:

Quem ama não trai.

De Nathan: 

Por favor, não faz isso.

Você:

Adeus, Nathan.