Capítulo 22

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Um capítulo mais rápido do que o previsto!  ♡

Diana

 Depois de toda a cena embarcamos, e por sorte a minha poltrona ficava ao lado do Rodrigo, durante o voo olhávamos a janela e víamos as nuvens, peguei meu fone de ouvido e dei play " Grenade- Bruno Mars", encostei minha cabeça na poltrona e fechei os olhos, estava cansada e o voo duraria muitas horas.
    Muitos pensamentos circulavam na minha mente, principalmente em como minha vida havia mudado nos últimos meses, a morte dos meu pais, a faculdade, o estágio, Rodrigo, o que eu sinto por ele, tudo foi inesperado para mim, não fazia ideia que muitas coisas estavam para acontecer, e tenho consciência de que virão mais pela frente. 
  Abros os olhos e viro a cabeça para olhar o homem exemplar que estava ao meu lado.
   Ele abre os seus olhos e percebe que eu estou olhando-o.
    _O que foi, baby?    Perguntou
  _Não é nada! Estava apenas te olhando.    Falei e imediatamente nós sorrimos.
  _O que tanto pensas?       Pergunta quase que um sussurro.
  _Em muitas coisas...  falei.
  _Envolvendo nós?   Perguntou me deixando surpresa.
  _Nós?   Perguntei espantada.
  _Sim, nós...   falou quase que tímido. 
  _nós temos um nós?!

Os seus olhos demonstravam que ele queria algo a mais.  Cheguei perto dele e o beijei.
  Encostei minha cabeça em seu ombro e relaxei profundamente.

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Rodrigo

Diana dormia em meu ombro, passei a mão no seu cabelo e fiquei observando o seu belo rosto angelical que tanto tem me inspirado.
  Quando olho para o lado, em direção a poltrona que ficava meu pai e a Nadja, pude notar um clima tenso entre eles, que nem se olhavam. Eu entendo meu pai, mesmo ele não dando carinho e comprensão quando eu era criança, ele foi abandonado por quem amva e isso deve ter o balado muito e inclusive ferido o seu orgulho.
   Eu estava muito cansado, acabei por optar relaxar e fechando os olhos, adormeci.

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Enquanto isso... no Brasil:

Jonathan

Na companhia da minha mãe Charlotte vim ao Brasil, e estou numa luta constante para tentar animá-la.
  Estamos passando alguns dias na casa da minha tia, em Belo horizonte, local onde Diana morava antes de tudo mudar radicalmente.
  _Filho! Vamos até o condomínio onde Diana morava? Falou minha mãe, sei que ela sente saudades.
  _tudo bem, podemos ir se quiser.  Falei.
  Fomos até a garagem pegar o carro que eu havia alugado para dispor durante a minha estadia.
   Passamos pelo centro da cidade, e notamos que  algumas coisas haviam mudado, observei o local em que há dez anos atrás ficava uma barraca de picolés e sorvetes, lugar que vivi tantos bons momentos ao lado de Diana e Fred.
    Meu celular toca:
SMS
  Como estão as coisas por aí? 
  Diana.
  ___________
   Indo bem... e a viagem?  
   Jonathan.
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   Ao chegarmos no condomínio, pegamos a chave com o porteiro que já nos conhecia.
   Entramos no elevador, pude notar que uma ruiva que nele estava, muito bonita por sinal, ela sorriu para mim e fiquei olhando de canto. 
  Parou no nosso andar e nós saímos. Abrimos com a chave e para minha surpresa tudo estava do jeito que Diana e seus pais deixaram. Cortinas em tons de bege, sofá amarelo claro com bege, mesa branca de jantar, até o tapete era o mesmo. Só que estava tudo limpo. Como está em tão bom estado se fazem meses que está sem dono?
  Minha mãe estava emocionada ao entrar, carrega muitas lembranças referentes a mãe da Diana, que era como uma irmã para ela, quando viva eram inseparáveis, e éramos feito uma única família.
   De repente um barulho vem da cozinha, e Charlotte me olha espantada.
  _que barulho foi esse?
   Segui para cozinha rapidamente e me deparei com uma mulher de costas.

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