Capítulo Doze

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– Uau, foi maravilhoso — eu digo, deitada e espalhada na cama de Earl Grey.

— Obrigado — ele responde. —
Nunca tive três orgasmos seguidos apenas segurando a mão de alguém e sentando na cama. Nem posso imaginar como será o sexo.

— Não precisa imaginar — eu
comento.

— Tem razão — ele diz.

Está novamente pairando sobre
mim, mas desta vez estamos os dois nus. Posso sentir sua alavanca de câmbio deliciosamente contra a minha barriga. Kathleen falaria que ele é pau pra toda obra (não se preocupe, também não entendo os comentários dela).

Meus mamilos estão durinhos, ou pela minha grande excitação ou porque está um pouco frio no Dormitório do Destino.

— Quero tanto você, —Earl diz — mas vou fazer você esperar.

— Já não esperamos demais? —
eu falo.

— Vou beijar cada parte do seu
corpo — ele diz. — Começando pelos seus pés e vou subindo…

Ai, agora essa merda ficou séria.

— Que tal se começar um pouco
mais alto, tipo, nos meus joelhos? — eu tento convencê-lo.

— Anna, não precisa ficar com vergonha — ele fala, seguindo para baixo, na cama, até a parte
mais baixa do meu corpo. Ele ajoelha ao pé da cama e curva se
sobre os meus pés.

— Amo seu cheiro, Anna — ele diz, colocando o nariz a poucos
centímetros dos meus dedos e
inspirando profundamente. Seus olhos arregalam-se com surpresa. — Mas talvez seja melhor começar pelos seus joelhos. Boa ideia.

Ele beija meu joelho, o que é um pouco estranho, pois não há muitas terminações nervosas ali.vOu a pele está muito cheia de calos. Não sei... tipo, será que alguma vez já olhei meus joelhos? Quando ele move os lábios para a parte de trás dos joelhos, levantando devagar minhas pernas para acomodar a boca, eu solto um grito. Faz cócegas. Talvez beijar cada parte do meu corpo não seja o caminho para me deixar pronta para o seu espeto de carne.

Ele continua beijando minhas pernas, e logo sinto os lábios na parte de dentro das coxas… Agora está chegando em um lugar interessante. Quando sua boca está bem perto das minhas partes íntimas, Earl Grey pula para a minha barriga.

— Você está me provocando — eu digo.

— O que você está dizendo, Srta. Steal? — ele diz, lançando para mim aquele sorrisinho largo e piscando.

Ele continua sua exploração do meu corpo, finalmente alcançando meu peito. Ele mexe com a língua para cima e para baixo em um dos meus mamilos doloridos para umedecê-lo; então, ele o chupa com tudo. Quando eu penso que ele já estava cansado de brincar com ele, ele prende sua boca e começa a sugar com avidez. Meus mamilos estão tão duros agora que podem cortar diamante. Earl olha para o meu rosto e sorri.

— Seu lábio! — eu digo. — Está
sangrando.

Ele põe a mão no lábio e olha para ela. Ai, não… Ele cortou o lábio no meu mamilo duro!

— Acho que não vou até o fim
com você hoje — ele diz, suspirando.

— Você tem aids ou algo assim? — eu falo.

— Não mais — ele comenta. — Eu doo sangue a cada três meses — eu digo. — Nunca fiz sexo. Com certeza estou limpa.

— Quero provar você, Anna, e
vou. Outro dia, de preferência depois que meu lábio estiver curado.

— Tudo bem — eu sussurro.

Earl coloca um dos seus longos
dedos nos meus lábios e, instintivamente, eu começo a
sugá-lo. Ele puxa o dedo, e eu o
observo se aproximando devagar do meu sexo, escondido
profundamente na cobertura
indomada dos meus pelos púbicos. Sua mão desaparece no meu púbis, e ele procura meu ponto G.

Cinquenta Vergonhas De CinzaOnde histórias criam vida. Descubra agora