#42 - Confia em mim meu amor.

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Narrado por Patrícia

Eu e Matheus já estávamos arrumando as malas para nossa viagem de volta. Na verdade ficamos mais tempo que o previsto, ficamos cerca de um mês e minha barriga já estava enorme. Meu marido me dizia que eu estava linda e eu até me achava, mas estava morrendo de ciúmes dele, que estava cada dia mais encantador.

"Eu não quero que você use mais essas calças apertadas Matheus. Fica aparecendo teu volume, marcando tua bunda e essas pernas super grossas que você tem. Por onde a gente passa a mulherada não tira os olhos de você".

"Hahahahaha. Fala sério Paty, foi você que comprou essas calças pra mim. Disseste que ficariam bem em mim".

"Comprei, mas agora estou achando um horror. Você tá muito gostoso e eu fico louca de ciúme. Também não quero esses botões da camisa abertos, para não ficar aparecendo esse peito farto e cabeludo".

"Mas foi você que comprou também Amor. Eu não posso deixar de usar. Você disse que me queria mais bonito, mais ajeitado".

"Mas agora mudei de ideia. Não quero mais que use essas roupas. Volta a usar as roupas que você usava antes".

Ele sorriu, deu-me um beijo "Tá bom meu Amorzinho. Eu faço tudo o que você quiser. E não precisa ficar com ciúme, pois esse corpão aqui é todinho teu. Não tem motivo pra ciúme".

"Claro que eu tenho motivo Matheus. Homem hétero, cem porcento, com jeitão de macho é artigo de luxo e as putas ficam todas assanhadas quando veem uma espécie em extinção como você".

"Hahahahaha! Deixa de besteira Paty e vamos embora, eu estou morrendo de saudades da nossa gente".

"Eu também, estou morrendo de saudades, especialmente do Danilo".

"Nem me fale Paty. Parece até que ele nos abandonou. Deve estar muito ocupado e eu fico preocupado com ele, afinal agora ele é um cara muito rico e visado".

"Relaxa Theus, ele está com o Wander. Nada de ruim pode acontecer com ele".

"O que me deixa mais tranquilo é ele estar com o Wander, pois sei que ele é meio estabanado, mas é gente boa; já naquele primo dele não confio nenhum pouco".

"Como assim? Ele e Dan se amam como irmãos e Yuri é super gente fina, é tão bonzinho".

"Aí é que está meu Amor, ele é bonzinho de mais. Parece que ele tudo que faz e fala é milimetricamente estudado. Sempre tive a impressão que ele não ia com minha cara, no entanto sempre se fez de amiguinho meu muito e sempre foi simpático comigo. Sempre desconfio de gente assim".

E ficamos discutindo e rindo. Claro que eu sempre ficava de olho nas peruas de plantão, pois virava e mexia aparecia umas oferecidas rindo pro meu marido "Ai que ódio!". A viagem de volta foi tranquila e o pai de Matheus foi nos buscar no aeroporto.

Na casa dos pais de Matheus nós ficamos sabendo de tudo o que aconteceu com Dan. Meu marido ficou louco de raiva e disse "Isso foi armação de alguém. É claro que ele é inocente. Nós não deveríamos tê-lo deixado sós". Eu concordei.

Seu Augusto deu um esporro na gente "Por favor não é meus filhos! O Danilo já é bem grandinho e duvido que ele quisesse prender vocês aqui".

"Seja como for pai, eu vou meu meu amigo agora"!. Eu também quis ir, mas todos pediram para eu ficar, por causa da gravidez.

Matheus viu nosso amigo muito abatido e deu-lhe um grande abraço "Dan, eu não sabia de nada. Você deveria ter mandado me avisar, eu teria vindo correndo".

"Eu não quis atrapalhar a lua-de-mel de vocês Matheus. Eu estou bem, não se preocupe, acho que amanhã mesmo eu saio da qui".

"E o Wander, Dan. Alguém tem notícias dele?".

Namorado de aluguel. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora