9 - Os dois lados da moeda.

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Narrado por Patrícia

Eu e Matheus dormimos juntinhos, de conchinha. Confesso! Estava muito feliz e muito assustada ao mesmo tempo, pois perdi minha virgindade com meu melhor amigo, adorei minha primeira vez, mas tinha medo de que pra ele fosse apenas uma transa. Não que ele fosse um garanhão ou um cara galinha, mas era homem e tudo nele era gostoso. O que me deixava apreensiva era que até o dia anterior ele me chamava de irmãzinha, de maninha e tínhamos uma cumplicidade de amigos.

Acordei e fiz um café delicioso pra gente. Levei pra ele na cama e o acordei acariciando seus cabelos, no fundo querendo acordar com um beijo, mas sem saber se deveria fazer isso. Ele foi acordando bocejando e abrindo seus olhos graúdos e cor de mel. "Bom dia preguiçoso". Ele parecia ainda dormir "Bom dia Pati. Isso tudo é pra mim?".

"É pra nós dois seu espertalhão". Ele sorriu, me puxou pra cima dele e atacou meus lábios, dando-me um beijo de tirar o fôlego. Ele foi acariciando meu corpo e percebi que sua macheza já dava sinais de manifestação. Eu bati levemente em sua mão e falei "Quieto! Você está muito saidinho Matheus". Ele gargalhou e disse "Você ainda não viu nada! Sou um nerd insaciável".

Eu ri e respondi dando língua "Convencido! Teus pais deixaram recado na secretária eletrônica que estarão chegando hoje a tarde, portanto, trata de te refazer, precisamos ir pra faculdade e depois você vai pegá-los, mas antes tenho que ir pra casa".

"Podemos ir direto pra faculdade. Você usa uma roupa minha".

"Kkkkkkkkkk. Sou cheinha amor, mas não tenho 1,85 de altura e nem sou macho. Tuas roupas não caberiam em mim de jeito nenhum".

"Eu sei, respondona. Estava só brincando". Ele falou já devorando os pães, queijos, café. Ele comia como um animal feroz e eu apenas comi uma fruta e um copo de suco, disposta a daquele momento em diante iniciar um regime. Depois de tomarmos café pairou um silêncio, quebrado por ele "E agora Pati? O que vai acontecer com a gente?".

"Você está arrependido?". Falei realmente preocupada.

"Não, claro que não. Foi uma noite maravilhosa. Foi perfeito, mas eu tenho tanto medo de te perder Pati. Perder tua amizade e a do Danilo é algo fora de cogitação pra mim e eu já vi alguns casais se separarem por começarem a namorar e deixar de lado a amizade que os unia".

E eu fiz uma proposta "Matheus, vamos fazer assim, vamos tentar entender o que está se passando entre a gente. Eu não planejei nada eu juro, mas eu quero muito que isso dê certo. Eu também tenho medo de te perder".

"A gente não fala nada pro Danilo agora. Rápido do jeito que ele é, vai querer resolver logo tudo por nós dois e a gente não tem o ritmo dele".

Ela riu e balançou a cabeça em sinal de afirmação "Tá bom! Mas não me evita por favor. Se você perceber que não quer nada comigo, pelo menos não tira nossa amizade".

"Ah Patrícia, o amor que eu tenho por você é tão grande. Eu só preciso colocar minhas ideias em ordem, pois fomos da amizade ao prazer. Isso pode nos machucar, mas ficar sem você está fora de cogitação. Você e o Danilo são as pessoas que eu mais amo nesse mundo".

"Homens!!!! Eu vou te dar um tempo, mas nada de enrolação. Não sou mulher de ficar esperando". Falei de forma imperativa.

Ele me puxou pra cima dele e me agarrou, seu pau ficou duro e não esqueci que eu estava toda ardida. Eu com muito custo consegui me desvencilhar e ir com ele até minha casa. Parecia loucura, mas uma forte atração brotou entre nós e eu também estava confusa, no fundo com medo de passar de melhor amiga para namorada. Matheus era realmente muito macho.

Namorado de aluguel. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora