The Possessive For Girl || JELENA

• Be your maid?•

- Selena On -

A dor de cabeça era tão forte que eu não conseguia abrir meus olhos. O meu corpo todo estava dolorido, meus braços fracos, meus lábios estavam secos...

Abri meus olhos e olhei tudo em minha volta, estava em uma cama com um colchão fino todo sujo e do lado da porta tinha uma escrivaninha velha antiga. Lembrei do que tinha acontecido comigo e levantei da cama caindo e sentindo a dor nas minhas pernas.

Me arrastei até a porta e comecei a esmurra-la. O choro estava preso em minha garganta, mas eu não iria me demonstrar uma fraca para Justin Bieber. Não mesmo!

—ME DEIXE SAIR DAQUI SEU LOUCO! ME DEIXE SAIR. —Gritava como se alguém fosse atender o meu pedido.

—Por favor... —Murmurei baixinho.
Revirei as gavetas da pequena escrivaninha velha e não tinha nada.

Me afastei da porta ao ouvir ela sendo destrancada.

—Bieber eu não acredito que você fez isso. —Um dos caras que eu vi na noite da boate disse.

—Você é louco. —O outro disse e esse eu me lembrava o nome. Chaz.

—Calem suas bocas. —Justin disse me puxando do chão.

—Me solta! Eu não vou com você...

—Vai sim ou se esqueceu de horas atrás?. —Ele perguntou me encarando e eu engoli a seco.

—Justin pega leve. —Um dos garotos falou.

—Vocês três tem um serviço a fazer, não tem?. —Justin encarou eles ainda me segurando. —Levem todo o dinheiro para o galpão. —Justin ordenou e eles saíram do cômodo deixando só eu e Justin.

Justin me empurrou na parede fazendo minhas costas doerem e eu suspirei em um gemido de dor.

—Eu preciso que você não torne as coisas mais difíceis. —Justin disse me apertando mais na parede.

—Por favor... Me deixe ir. —Pedi num sussurro.

—NÃO PORRA! VOCÊ VAI SER MINHA E VAI TRABALHAR PARA MIM. —Justin gritou com raiva.

—Por quê? Por quê eu?. —Perguntei e soltei meu choro.

—Ah não, choro não, odeio garotas com drama. —Justin disse irritado.

—Me diga o por quê? Eu não te fiz nada...

—Me fez sim! Aceitou trabalhar comigo e fugiu... Sua beleza é exaltante para mim, suas curvas...

—EU TENHO NOJO DE VOCÊ! NOJO...

—CALA A PORRA DA BOCA GAROTA!. —Justin disse batendo forte minha cabeça na parede.

—Me diz o que eu tenho que fazer... —Murmurei e ele riu.

—Me dar um bom lucro na boate. —Ele disse.

—Na boate não por favor...

—Por quê?.  —Ele perguntou rígido.

Eu não poderia falar pra ele. Não poderia.

—POR QUE PORRA ME RESPONDE. —Ele gritou me apertando mais forte.

—Porque... Eu ainda sou virgem. —Disse baixinho e ele riu na minha cara.

—A virgenzinha acha que tem escolhas?. —Perguntou irônico.

—Tudo menos na boate...

—Vai ser minha empregada doméstica então. —Ele disse me largando bruscamente.

—Sua empregada?

—Minha empregada! E não se fala mais nisso. —Ele disse chutando a escrivaninha.

—E meu emprego? Meu pai? O que eu vou fazer?

—Se demita, vou comprar um apartamento para você e o seu pai... Enfim eu resolvo tudo, mas você é minha. —Justin disse segurando meus braços.

Ele tinha um olhar possessivo sobre mim. Seu olhos, seu corpo próximo ao meu, seu toque me fazia ficar fraca. Era como se eu fosse submissa à ele.

  • Revisão 18/04/2016 •