• Sorry •

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- Selena On -

Era como se eu estivesse presa com a morte, meu sonho era totalmente diferente de todos que já tive, esse era escuro, totalmente escuro. Escutava pessoas falando de longe, escutava até a voz do meu pai, ele parecia preocupado. As vezes eu acordava, mas não me vinha forças para abrir meus olhos e acordar. Eu estava presa em um lugar desse sonho ou pesadelo.


[...]


Novamente ouvia vozes. Mas agora elas eram mais próximas.

—Pequena... Tantos dias nesse lugar. —Ryan reconheci sua voz. —Estou tão preocupado com você, eu nunca concordei com o Justin de te manter naquela mansão. —Ele parou e senti apertar minha mão. —Desculpa, pequena se eu pudesse fazer algo para te tirar daqui eu faria. —Acariciou minha mão. —Esse namoro falso, para mim está se tornando um sentimento e eu gosto muito de você. —Ele disse e suspirou. —Já se passaram um mês desde o acontecido, volta logo... Eu sei que você ainda está aí. —Ele disse e deixou de apertar minha mão.

—Vá para casa Edward, eu fico com minha filha agora. —Ouvi a voz do meu pai.

—Eu quero ficar, o senhor é quem precisa descansar. —Ryan disse e riu baixinho.

Com muita relutância consegui retribuir o aperto de mão. E senti Ryan ficar do meu lado rapidamente.

—Sabia que você ainda estava ai... Ela apertou minha mão Stefan. —Ouvi Ryan dizer para o meu pai.

Apaguei novamente.


- Justin On -

Selena já estava a muito tempo naquele hospital, eu e Ryan estávamos um pouco afastado e ele sempre estava lá quando eu aparecia. E sempre ele evitava a se esbarrar comigo. Sim, eu estava muito mal pelo o que a garota estava passando, e agora Ryan disse para Chaz que o pai dela tinha pouco tempo de vida.

Mesmo assim eu não me arrependo muito de ter metido ela nisso tudo.

Ela pertence a mim e mais ninguém. Quando ela acordar vai ser definitivamente minha!


[...]


Mais uma semana se passou e chegou o tão grande dia esperado pela equipe. O dia do assalto do Banco Central de Ontário.

—Não podemos deixar nada para trás. —Disse e todos assentiram. —Iremos nos dividir, cada um vai encher dois sacos e Alfredo vai nos esperar na van. —Disse e todos prestavam atenção.

—Nunca deixe um amigo para trás. —Ryan disse olhando diretamente para mim.

Todos saíram do escritório indo para a van e eu e Ryan ficamos por último.

—Tudo certo entre a gente?. —Perguntei tocando o ombro dele.

—Sim, apesar dos apesares. —Ryan disse e sorriu de lado.

—E sua "namoradinha". —Disse fazendo aspas.

—Está melhorando a cada dia, está tendo alguns movimentos, mas ainda não acordou. —Ryan disse e entramos na van com os outros.

Seguimos para o Banco Central e tudo estava perfeito, não havia ninguém passando pela rua na madrugada. Nosso problema seria só os seguranças que eram muito bem treinados.

—Vamos, chegou a hora. —Disse e todos colocaram as máscaras. —Sem deslizes. —Disse e abri a porta da van.

Entramos pelos fundos, já que Alfredo monitorava tudo que Chris dizia. Chris já tinha desligado todas as câmeras de segurança do banco e não precisaríamos nos preocupar com isso. Nos separamos e começamos a apagar todos os seguranças que entravam em nossa frente.

The Possessive For Girl || JELENAOnde histórias criam vida. Descubra agora