Hipocrisia

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De repente, o vagão da Sonserina se cobriu em um nevoeiro de fumaça preta.

- O que foi isso?

- Blasio? – Draco.

- Relaxa gente, deve ser só alguém do primeiro ano querendo fazer bagunça – Pansy – Vem Draco, senta, a gente já vai chegar em Hogwarts.

- Hogwarts, não sei como chamam isso de escola – Draco falou – Eu me jogaria da torre de Astronomia se tivesse de continuar por mais dois anos.

- Ta falando do que? – Pansy perguntou e Draco olhou para a irmã que estava ao seu lado brincando com uma mecha de seu cabelo enquanto olhava pela janela.

- Digamos que vocês não vão me ver perdendo meu tempo nas aulas de Feitiço no ano que vem. É engraçado Blasio, vamos ver quem vai rir no final – Draco olhou mais uma vez para Lynx e dessa vez seguiu o olhar dela para o bagageiro do trem, e viu a maleta preta se mover de leve encima das grades, abaixando o olhar encontrou um sorriso no rosto de Lynx e seus atuais enfeitiçados olhos verdes brilhando entusiasmados.

O trem parou e todos começaram a sair.

- Podem ir na frente, vamos ver uma coisa – Draco falou e seus amigos saíram. Draco se levantou e pegou a maleta do bagageiro, Lynx levantou e seguiu o fluxo de pessoas, ate que o ultimo saiu e ela fechou a porta de um lado da cabine e o Draco a do outro lado. Ela lançou um feitiço com a varinha e todas as cortinas se abaixaram.

- Sua mãe não te ensinou que é feio bisbilhotar, Potter? – E tirando a varinha lançou um feitiço – Petrificus totalus! – que derrubou ele do bagageiro.

Lynx deu um sorriso e se aproximou de Harry, e pegou a capa da invisibilidade.

- Aé, ela morreu antes que você tirasse a barba do queixo – E pisou no nariz dele, quebrando-o – Isso foi pelo meu pai – E esticou a mão para Lynx.

- Não podemos ficar? Seria útil – Lynx pergunta erguendo uma sobrancelha dando um sorriso malicioso a ele, que simplesmente pegou a capa e colocou sobre o corpo inerte de Harry.

- Boa viagem de volta à Londres.

Draco abriu a porta e esperou Lynx sair antes de fechar a porta atrás de si. Os alunos ainda caminhavam para as carruagens, os dois então, simplesmente subiram e foram embora. Nos portões, eles tiveram de descer depois que o Filch começou a teimar com os pertences de Draco.

- Para que essa vara aqui?

- Não é uma vara, seu cretino, é uma bengala.

- Isso pode ser usado como uma arma.

- Se quiséssemos usar como uma arma o primeiro com quem usaríamos seria com você – Lynx falou irritada e uma mão lhe cobriu o ombro, a fazendo silenciar.

- Esta tudo bem, Sr Filch, eu me responsabilizo pelos senhores Malfoy – Snape falou e Lynx se livrou da mão dele de seu ombro. E com ignorância, Draco pegou a varinha, olhando para os portões e vendo Harry.

- Gostei do nariz, Potter! – E então saiu dali.

- Podemos conversar? – Snape perguntou a Lynx.

- Não temos nada a tratar – Ela falou e se afastou, correndo até encontrar com Draco no caminho, entrelaçando seus dedos aos dele e indo para o castelo.

***

- Vadia, por que não me falou que transfigurou o cabelo? Esta tão diferente – Daphne.

- Tentando se encaixar na família? Não acho que isso vá funcionar – Pansy disse.

Proud and Love - Draco Malfoy fiction (Livro1 || Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora