Proud and Love - Draco Malfoy fiction (Livro1 || Completo)

Tor

Foi necessário um mês para os livros ficarem decorados na cabeça de Lynx e ela se tornar uma jovem mestra em magia em sem varinha. Ela havia estudado sem parar sobre encantamentos das trevas e tentou realiza-los sem varinhas.

Ela queria mais poderes, certa fome por poder havia nascido nela e ela sentia que não conseguiria ali. E no meio da noite ela pegou alguns livros da sessão particular de Lucio e fugiu. Sabendo que em algum momento iriam começar a procurar por ela, mas até lá, ela teria poderes fortes o bastante.

No meio de uma tempestade ela chegou ao vilarejo que procurava. A vila estava silenciosa enquanto raios cortavam o céu e os trovões rugiam aos ouvidos. Glastonbury ficava localizado no sudeste da Inglaterra e, apesar de não ser uma ilha, diziam ser a Ilha de Avalon da historia de Morgana, Arthur e Merlin.

Lynx cobriu os olhos para enxergar além da chuva e viu a enorme contrução de Tor, onde alguns consideravam servir de portal para Avalon. Ela murmurou algumas palavras e controlou a força da chuva que caia sobre ela, a chuva a estava incomodando e por mais que ela quisesse poupar os poderes para o que viesse pela frente ela preferia ficar seca, então utilizou um dos feitiços do livro que ensinava sobre o controle dos quatro elementos.

E então, estalou os dedos, se teletransportando para dentro de Tor. A construção de pedra não tinha teto, e Lynx criou uma barreira da chuva, afinal, ela só atrapalharia para fazer o feitiço que se aquela fosse a localização correta, a levaria para Avalon, onde ela poderia ter a ajuda da própria Morgana.

"- Fazer magia espiritual é extremamente de risco devido a quebra de harmonia com a natureza. O espírito ao qual o mágico tentar fazer ligação pode se voltar contra ele e tentar possuí-lo e por diversas vezes essas ligações espirituais resultaram na morte – Lynx leu o trecho do livro de Lucio e fechou em seguida, tomando uma decisão". A decisão que a levou até ali.

Pegou da mochila um pequeno saco que cabia em sua mão, de tecido com um barbante na borda para manter o conteúdo aprisionado. Ela abriu e fez uma circunferência no chão ao seu redor com terra negra, da mesma mochila tirou cinco velas e colocou ao norte do circulo formando um semicírculo. Pegou uma adaga e tirou da bainha que a protegia, fazendo um corte não tão profundo, projetando a triquetra com sangue no chão, no interior do circulo, próximo às velas.

Lynx se sentou no centro do circulo, abriu as palmas contra o chão e no espaço de uma mão e outra estava a triquetra. Ela começou as palavras do encantamento que lera sobre abertura de portais interdimensionais, e logo que ela começou as velas se ascenderam.

Ela repetiu a frase algumas vezes antes de sentir que sangue começava a escorrer de seus olhos, mas ela não parou e continuou a repetir o encanto. Sentiu sangue escorrer do nariz, mas ela não parou. Inclinou a cabeça para baixo e o sangue começou a pingar. Repetiu mais vezes sentindo as chamas ficarem ainda mais intensas nas velas. Continuou repetindo até que sentiu o chão tremer debaixo de si. Ela parou a frase apenas quando o chão parou, mas nessa hora ela já estava inconsciente e com uma pequena poça de sangue ao redor de sua cabeça.