Draco Malfoy.
Goyle estava cansado também. Cansado dessa vida de trouxa que estavam vivendo. Cansado assim como Draco. O que todos achavam não contava para Draco. Achavam que ele estava dentro dessa revolução que Beatrice começou, e que Pansy apenas continuou. Ele estava querendo é acabar com isso.
A primeira coisa que o veio a cabeça foi mandar bilhetes anônimos à Micaela. Porém, ela era esperta demais, e ele burro demais. Contara à ela. Por que diabos fizera aquilo? Mas já era tarde demais para arrependimentos. E, agora, depois de uma péssima noite de sono, estava acordando para enontrar-se com Goyle na sala precisa. Quando saiu, ele já estava lá.
— Waffles? — Goyle esticou uma mão cheia de waffles para Draco, enquanto devorava cada pedacinho ávidamente.
— Cala a boca! — Draco gritou, sem paciência. — Não é hora de comer.
— Nem hora de falar alto.
— Cala a boca! — ele estourou de novo, mas calou-se no segundo que se seguiu.
— Fala mais baixo! Você quer que alguém nos ouça?
— Não estamos fazendo nada verdadeiramente errado.
— Você quer que pessoas como Blásio Zabini saibam que estamos aqui?
Silêncio. Draco estava fazendo tudo aquilo apenas para fugir.
— Ok, Goyle. Eu quero waffles. — e era verdade. Estava faminto.
Inocentemente, Goyle olhou para as mãos. Comera todos os waffles.
— Qual o problema?
— Foi mal...
— Vá buscar mais! — Draco gritou. Medroso, Goyle murmurou um "já vai" e saiu correndo, trombando e desajeitado como sempre.
Draco, por fim, estava só. Sentou no chão.
PLAC ouviu. Olhou para trás. Nada. PLAC. De novo.— Goyle? — ele perguntou.
Ele parou, seu coração congelou no peito. Pigarreou.
— O que está fazendo aqui?
— O que você está fazendo aqui? - ela retrucou, maliciosamente.
— Esperando pelo Goyle.
— Por quê?
— Isso não é da sua conta!
— Sabe? — ela começou. Porém, ele não escutou o resto. Só pensava nela, ali. Como era bonita a sincronia de suas palavras. Ele não prestava atenção. Porém, quando deu-se conta de que ela parara de falar, olhou para o chão, juntou forças e disse:
— Qual o seu problema? Sai daqui! Quando Goyle voltar...
E o que ela fez em seguida o surpreendeu.
— Dane-se o Goyle! — e então se aproximou dele. Estava tão perto que sentia sua respiração.
Envolveu-a pela cintura. Assim que tomou consciência de seu ato, já era tarde demais. Seus lábios moviam em sincronia. Bom... mas nem tudo é tarde demais.
Ele a empurrou.
— O que está fazendo?!
— O que eu estou fazendo?!
— É!
— Desculpa, se você me beijou!
Ele riu arrogantemente. Mas, na verdade, sua vontade era de chorar.
— Eu? Sua sangue ruim! Sai daqui!
Incrédula e magoada, ela o deu as costas, e então saiu. Porém, naquele momento, ele lembrou-se de algo.
— Espera.
Ela se virou, e ele viu lágrimas em seus olhos. Só aí percebeu que também estava chorando.
— O que você tem de errado? — ela gritou.
Ele meteu a mão no bolso, tirou de lá o pequeno anel de brilhantes e esticou para ela pegar.
— Aonde o achou? — ela pegou o anel de caveira delicadamente da mão dele, como se estivesse com receio de tocá-lo.
— Eu o roubei — ele admitiu, olhando para o chão.
— Por que o roubaria?
— Eu gostei dele.
— Por quê?
— Me lembra você.
Ela se aproximou. Draco pode ver a expectativa e esperança em seus olhos. Mas não. Ele precisava cortar aquilo.
— O que está fazendo?
— Deixe-me ajudá-lo — ela disse, com pena. Mas a última coisa que ele precisava era pena.
— Quatro palavras: Sai daqui, sangue ruim.
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𝗯𝗿𝗶𝗻𝗴 𝗺𝗲 𝘁𝗼 𝗹𝗶𝗳𝗲, draco malfoy.
Fanfic𝐁𝐑𝐈𝐍𝐆 𝐌𝐄 𝐓𝐎 𝐋𝐈𝐅𝐄 | Imagina, aos 17 anos, descobrir que o mundo da sua saga favorita existe? Micaela Satyro e sua melhor amiga, Laysa Siqueira, são grandes fãs de Harry Potter. Ambas viviam suas vidas normalmente até que em um dia são at...