Oi meu nome é Carlos Eduardo, ou kadu hoje tenho 21 anos sou um pouco cheinho não me considero feio, mas também não sou nenhum modelo como sempre tem na maioria dos contos, tenho 1,83 de altura, peso não é necessário dizer rsrsrsrs, moro em São Paulo desde que nasci. Não conheci meu pai, ele sofreu um acidente de carro quando eu ainda estava na barriga da minha mãe e infelizmente faleceu levando com ele meu tio irmão dele, ambos estavam viajando a trabalho.
Minha mãe se chama Claudia é funcionária Publica, e tenho um irmão que é 7 anos mais velho que eu, e seu nome é Rodrigo ou mais conhecido como Digão, meu irmão era bem conhecido e se dava bem com todo mundo, tinha muitos amigos é fanático pelo Palmeiras e por musculação, minha mãe colocou ele na musculação quando tinha 14 anos e desde então ta sempre na academia, que por causa de anos e anos de malhação a mulherada cai em cima rsrsrsrsrsrs.
Nossa relação nunca foi boa, eu podia dizer que ele nunca me viu como um irmão de verdade, desde criança ele sempre implicou comigo, ele falava que eu não servia pra nada, que eu era um imprestável e por ai vai, qualquer coisa que eu fazia de errado ele me batia, minha mãe por diversas vezes já pediu para ele parar com isso que irmãos devem ser unidos, mas isso entrava por um ouvido e saia pelo outro.
Eu sempre fui na minha sempre mais quieto, na escola eu sempre me sai bem nos estudos e minhas notas eram sempre altas, mas sempre tive dificuldades em fazer amigos e por ser assim tinha os valentões que viviam tomando meu dinheiro do lanche e meu irmão que estudava na mesma escola que eu e também por ser maior eu achava que ele podia me ajudar, então depois de um dos valentões que era conhecido como Juca eu corri quase chorando porque o Juca havia me derrubado no chão, e logo vi meu irmão conversando com um amigo dele e nesse dia eu tinha 8 anos.
K:Digo o Juca tomou meu dinheiro do lanche e me derrubo no chão.
D:E eu com isso? Problema seu!
K: :(
D:Cai fora, vaza daqui moleque.
Lembro de um aniversario do Digo ele tava no quarto se arrumando pra festa e quando eu entrei pra tomar um banho e me arrumar ele pegou no meu braço e disse pra mim nem pensar em ir na festa porque lá não era lugar pra mim, por que eu só ia fazer ele passar vergonha e disse pra mim que se eu contar pra minha mãe ele ia me bater muito depois.
Esses foi dois exemplos para vocês entenderem como foi nossa convivência, eu nunca soube porque ele não gostava de mim e nunca contei pra minha mãe sobre o que ele fazia com medo dele e desde então nossa convivência é assim.
Mais a frente eu com 16 anos, estava no terceiro ano do ensino médio nada havia mudado eu não tinha muitos amigos, mas me dava muito bem com o meu primo Bruno filho do meu tio falecido, Bruno era uma figura super extrovertido, alegre brincalhão e acima de tudo galinha, não podia ver um rabo de saia que ficava louquinho, eu já tive duas namoradas, a primeira nosso namoro durou dois anos e a segunda quase três e todas as duas namoradas eu perdi por culpa do meu irmão, a primeira ele pegou tanto no pé da coitada que ela acabou desistindo de mim, mesmo eu brigando com ele e pedindo pra ele parar de implicância ele nem se importava e acabava assustando a garota, a segunda ele deu em cima dela e peguei os dois na cama, ai foi o estopim, naquele momento que vi ele pelado e ainda por cima na minha cama, pra mim foi como se nunca tivesse um irmão e na minha frente só via um cara desconhecido que eu odiava e perdi a cabeça e avancei nele, e ele tinha a cara de pau de zua com a minha cara.
D:Ta vendo se tu fosse homem dava conta de segurar tua mulher, mas nem pra isso tu presta, ai eu tive que dar um trato na sua garota, pergunta pra ela se ela não gostou?
E com um sorriso no rosto disse isso e pra piorar a minha namorada que se chamava Carol não dizia nada ó tentava esconder o corpo com o lençol. O Bruno que estava na sala me esperando, pois eu só tinha passado em casa pra pegar minha carteira, veio correndo e me segurou quando avancei no meu irmão, mas deu tempo pra dar um soco na cara dele antes do Bruno me imobilizar, mas ai o Digo foi e devolveu o soco com mais força que fez com que eu caísse pra trás, minha mãe veio correndo gritando com a gente para parar com isso ai ela parou na porta assustada quando viu a Carol na minha cama.
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O Primogênito
RomanceO amor é um sentimento tão forte, que muitas vezes mexe com a nossa cabeça e por não entendermos o que esta acontecendo faz com que nossa cabeça crie alternativas muitas vezes dolorosas para o que acreditamos ser certo e ao mesmo tempo nos machucamo...