Capítulo 6

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E cada vez que seus passos se aproximavam mais ainda eu ficava com medo ate que surge na porta e entra na cozinha com uma cara que digamos era difícil de dizer o que se passava em sua cabeça, mas ai...

D:Bom dia, Bom dia... Bom dia coisa linda.

Beijando a minha mãe no rosto que parou e olhou pra ele com uma expressão incrédula...

M:Bom dia, Que animação é essa logo na segunda de manhã.

D:Nossa hoje eu acordei super disposto.

Eu mantinha meu olhar para baixo, não conseguia olhar na cara dele, era aquele mesmo misto de sentimentos, vergonha, nojo, medo, e uma coisa que eu não queria se quer cogitar.

M:Onde o senhor estava que eu não te vi quando cheguei? Olhei no seu quarto e tava vazio.

Foi ai que eu quase tive um ataque cardíaco, o que ele ia dizer ou fazer?

D:No quarto do Kadu.

Meu deus...

Minha mãe fechou a cara e suspirou e não disse nada. Estranhei essa reação dela, será que ela ouviu ou viu alguma coisa ontem?

M:No quatro do seu irmão?

D:É ontem quando agente chegou, eu e a Dani compramos umas cervejas e fomos ver tv, mas no meu quarto a Tv tava dando interferência e a tv da sala também, ai a do quarto do Kadu tava boa e ficamos lá bebendo e assistindo, acho que eu exagerei e apaguei lá e a Daniela deve ter ido embora.

Minha mãe escutava ele dizer, mas era visível na sua expressão que ela não estava engolindo o que ele estava dizendo.

D:Acordei no banheiro do Kadu debaixo do chuveiro.

Minha mãe me olhou de um jeito como se me analisasse.

M:Carlinhos você que ajudou seu irmão?

Eu nem levantei o rosto para responder.

K:Só deixei ele lá...

K:Eu já estou atrasado... tchau...

Sai quase que correndo e subi as escadas e fiquei parado l to topo e fiquei tentando ouvir o que eles iam falar Pra minha surpresa a conversa tinha tudo haver sobre o que aconteceu.

M:Você acha que eu vou acreditar nessa historia?

D:Do que a senhora esta falando?

M:Rodrigo eu não sou cega, hoje sedo o Carlinhos entra aqui na cozinha com uma cara assustada e quase nem conseguia colocar o café na xícara de tanto tremer. Eu conheço vocês dois como a palma da minha mão e sei quando você mente e agora a pouco você estava mentindo pra mim.

Meus olhos já estavam cheios de lagrimas e minha cabeça estava tão confusa com tanta coisa e ouvindo minha mãe falar daquele jeito só piorava ainda mais a situação. La na cozinha ninguém falava nada, só prevalência o silencio.

D:Acho que eu...vou me mudar daqui.

K: O.O

M:Essa não é a solução.O doutor Joaquim disse...

D:E QUAL É A SOLUÇÃO MÃE?

M:Abaixe seu tom de voz para falar comigo.

D:Desculpa...Nada adiantou ate agora... eu fiz tudo que a senhora me disse para fazer... Procurei vários psicólogos...grupos de ajuda... igreja rezar tudo...mãe eu não aguento mais isso...já tem mais de dois anos que eu to vivendo nesse inferno e nada adianta... eu devia ter tomado aqueles...

O PrimogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora