O tempo parecia ter congelado a minha volta, os segundos se tornaram horas e as horas se tornaram dias, pois quando abri a porta, nossos olhares se chocaram um contra o outro, ele estava lindo, usava uma calça jeans com uma camiseta azul que torneava os seus músculos e aqueles olhos expressivos e intimidadores que era sua característica e por fim não menos importante ele segurava uma mãozinha pequenininha que era do Miguelzinho que segurava com a outra mão a mão da sua mãe Daniela, estava ali na porta do meu apartamento a família "perfeita", bom acordei do meu repentino travamento e os convidei para entrar já sendo abraçado pela minha cunhada e meu sobrinho lindo e por fim estendi a mão para ele o cumprimentando apenas por educação, mas por dentro era uma mistura de raiva, culpa, saudade, felicidade por velo na minha frente e assim ele retribuiu a minha saudação com um aperto de mãos bem firme e sem nada dizer pedi que ficassem a vontade e como nenhum deles conhecia a Jake eu fiz questão de apresenta-los e quando cheguei no Digo.
K:Jake esse é o Rodrigo meu irmão mais velho.
J:Olá prazer...
Ambos se cumprimentaram com um abraço de lado já que ela estava com o Alan no colo.
R:Tudo bom... Então esse é o novo membro da família?
O Rodrigo fez um leve carinho na cabeça do Alan o olhando bem e depois olhava pra mim e novamente olhava para o Alan, bom nem preciso dizer o que ele estava fazendo não é pessoal, e aquilo já foi me irritando profundamente e ate estava pronto para responder qualquer insinuação que ele fosse fazer em relação ao meu filho, mas por incrível que pareça ele apensa sorriu pegando a mãozinha do Alan que segurou em seu dedo. E logo depois levou o Miguelzinho para ver o Alan de perto e foi ate engraçado o Miguelzinho falando com uma voz fofa demais que o Alan era careca rsrsrs e isso descontraiu o ambiente, e pelo olhar da Jake ela estava om receio em relação a mim, pois ela sabia de tudo que aconteceu comigo e com o meu irmão, mas para tranquiliza-la eu pisquei pra ela e sorri para que ela ficasse tranquila.
Até então minha mãe estava na cozinha fazendo alguma coisa e quando chegou na sala foi aquela coisa de cumprimentos e uma falando que bom que você veio e bla bla bla, eu peguei a mala deles e levei ao quarto de hospedes e mostrei o quarto que tinha uma suíte que eles podiam ficar a vontade, mas notei uma coisa, minha mãe sabia que eles iriam me visitar por que o porteiro interfonou avisando quem iria subir e na hora ela não demonstrou nenhuma surpresa, e quando ela os viu na sala meio que fez um teatrinho parecendo estar surpresa, mas enfim era óbvio que tinha dedo dela, mas não disse nada, porque nada no mundo poderia acabar com a minha felicidade na chegado do meu "primogênito".
A casa estava cheia era gente pra todo lado, uma confusão de menino correndo pela sala com choro de neném quanto estava tomando banho, era minha mãe a Jake e a Dani dando banho no meu filho que ate fiquei com dó dele por ter tanta gente em cima do guri.
Enquanto elas cuidavam do Alan eu fiquei meio que fugindo do Digo que parecia estar meio perdido ali, então eu passei pela sala e ele estava vendo televisão e fui ao meu quarto tomar um banho para liviar um pouco o estres, fiquei um pouco acima do tempo normal que demoro e sai do meu banheiro que era uma suíte enrolado em uma toalha e me assustei ao ver ele ali sentado na minha cama de braços cruzados me olhando, ele estava serio e o seu olhar estava filho em meu abdome e foi então que ele na verdade estava olhando a cicatriz que tinha ali fruto do transplante, eu fiquei um pouco sem jeito, não sei por que mas ele tinha o dom de me deixar desconcertado.
D:Ele não é seu não é?
K:O que?
D:O Alan, ele não é seu biologicamente falando.
K:
D:Eu sabia... Não se parece em nada com você, a não ser a cor que...
K:O que você quer aqui Rodrigo? Porque que você veio... Eu pensei em ter deixado claro que não queria te ver na minha frente.
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O Primogênito
Любовные романыO amor é um sentimento tão forte, que muitas vezes mexe com a nossa cabeça e por não entendermos o que esta acontecendo faz com que nossa cabeça crie alternativas muitas vezes dolorosas para o que acreditamos ser certo e ao mesmo tempo nos machucamo...