Enfim um recomeço, desembarquei no aeroporto salgado filho e logo encontrei a minha madrinha que sorria pra mim eu claro retribui o sorriso e abracei ela com o coração a mil, agora eu estava sozinho era tudo que eu queria, mas aquele friozinho na barriga persistia e não era medo e sim uma sensação estranha que não sei dizer.
Minha estadia na casa da minha madrinha seria por apenas uma semana ate terminar a obra no meu apê, eu estava ansioso por que não queria incomodar minha madrinha e também que é bom agente ter o cantinho da gente não é mesmo.
Quando deixei minhas coisas em casa, falei para a minha madrinha que ia dar uma olhada na obra e não a demorar e quando cheguei lá encontrei com a arquiteta e discutimos algumas coisas e gostei muito do resultado, meu apê era no decimo quinto andar tinha três quartos e uma suíte com lavabo e cozinha americana era bem espaçoso, aproveitei o encontro com a arquiteta e saímos em busca dos moveis e só voltei pra casa quase dez horas da noite bem satisfeito com o resultado, parece que quando estamos perto a obra anda mais rápido.
Nesses dia que morei na casa da minha madrinha foi bom, mas quase não tivemos tempo de ficarmos juntos ela era diretora de uma escola e tinha pouco tempo, quando os moveis chegou ela fez questão de me ajudar a arrumar tudo junto com a arquiteta e quando terminamos pedimos uma pizza para comemorar o meu novo lar, claro minha madrinha ficou triste por eu ficar pouco tempo com ela e a agradeci e disse que sempre irei visita-la.
Já no meu cantinho quando terminei de colocar minha roupas no guarda-roupa deu uma volta na sala e me sentei e fiquei olhando para o tempo pensando em tudo que aconteceu e no Digo, como será que ele estava, sei leitores que eu não devia pensar nele, mas um amor assim não se apaga de uma hora para outra.
Desde que cheguei a Poa ligava para a minha mãe quase todo dia e notava na voz dela uma tristeza que me deixava com uma sensação de culpa as vezes, mas mãe é mãe né sempre quer o filho perto.
Era uma sexta feira eu estava me arrumando para ir me matricular em um cursinho que havia pesquisado na internet e quando parei no hol aguardando o elevador as portas do mesmo abre e sai uma moça alta e muito linda era loira devia ter pouco mais de 1, 75 loira lábios carnudos olhos verdes e com um bundão que por onde passa chama atenção, de fato ela era muito bonita gente sem exageros.
J:Olá.
K:Oi boa tarde.
J:Prazer Jaqueline...você é o novo vizinho?
K:Carlos Eduardo ou pode me chamar de Kadu...sim tem uns dias que me mudei.
J:Bem vindo eu sou sua vizinha moro aqui de frente, qualquer coisa pode me chamar...
K:A ta brigado...eu vou indo depois agente conversa mais..
J:Tudo bem bjs kadu...pode me chamar de Jaque..
K:OK tchau Jaque...
O elevador fechou a porta e desci...a Jaque era muito gente boa...geralmente essas mulheres lindas são metidas, mas a Jaque era uma exceção...
A princípio tudo estava sendo bem diferente do que eu imaginava, quando não estava com a Jaque eu me sentia sozinho, la em sampa eu tinha muitos amigos e conhecia muita gente, aqui já era complicado por não conhecer quase ninguém.
A Jaque se tornou uma grande amiga, ela me contou que tinha vinte e quatro anos e estava terminando a faculdade de enfermagem e morava sozinha em seu apartamento, e que logo logo começaria um estagio em um hospital e que ia se esforçar muito para ser efetivada, pois ela estava com certas dificuldades financeiras, uma vez que fora expulsa de casa pelo seu pai quando descobriu que ela estava namorando escondida um primo quando tinha dezoito anos e sua mãe quem mandava dinheiro para ela estudar e pagar o aluguel do seu apartamento.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Primogênito
RomanceO amor é um sentimento tão forte, que muitas vezes mexe com a nossa cabeça e por não entendermos o que esta acontecendo faz com que nossa cabeça crie alternativas muitas vezes dolorosas para o que acreditamos ser certo e ao mesmo tempo nos machucamo...