Capitulo 5

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[LEIA OUVINDO A MUSICA]

Não sei se estava nervosa por ir encontra-lo, ou pelo o que queria resolver sobre nossa relação.

Cheguei de Chiapas e fui direto ao seu encontro, estava básica com minha famosa calça jeans e uma blusinha com um pequeno decote a amostra [esperando que pelo menos ele notasse], e com minha bolsa de mão cor preta e detalhe de pérolas que é minha favorita. Então meu telefone vibrou.

Alfonso[WhatsApp]: estou no La fonda del recuerdo.

Quando recebi essa mensagem, não sabia o porque exatamente poncho queria encontrar-me la, talvez queria um ar mais romântico, já que o La fonda del recuerdo é um ambiente rústico, discreto e que somente é frequentado por casais na cidade do México.

[...]

Paulo: Aqui senhora Anahi?

Anahi: sim Paulo por favor, se acaso precise que venha me buscar, lhe mando um telefonema. E por favor, nada de dizer a Manuel aonde estou.

Paulo é meu motorista que por sinal não o troco por nada. Sempre que preciso de algo, ele me ajuda, no caso, acoberta.

[...]

Alfonso estava sentado em uma mesa na canteira, onde a luz era um pouco mais baixa, e era um local longe de ser visto por fora. Bem planejado senhor Herrera.

Anahi: escolheu aqui para ninguém poder nos ver? - sorri

Cheguei sussurrando em seu ouvido e logo em seguida soltando um dos meus sorrisos felizes. Virou-se de surpresa e levantou para cumprimentar-me; o percebi nervoso e bem surpreso por me ver.

Alfonso: pensei que não viria - ao tomar um gole de um vinho que já estava exposto na mesa

Anahi: seria uma pessoa bem mal educada em recusar um pedido de tão boa vontade - ao esticar uma taça para por vinho.

Estava tão lindo.. Como posso dizer a maneira que estava: barba por fazer [que amo] , uma blusa social e uma calça estilo Alfonso Herrera! Não liguei para a roupa quando me concentrei em seus olhos que obviamente é meu eterno ponto fraco; percebi seu olhar direcionado em minha boca como um "quero beijar você", mas me controlei, estava ali para pedir ajuda.

Anahi: bom, como havia dito, preciso que você me ajude a descobrir o que Manuel era antes de entrar na política

Alfonso: ficou maluca Anahi? Nem morto posso fazer isso, é perigoso e, seu namorado pode me matar

Anahi: primeiro que ele não é meu namorado, e segundo, não vai matar você

Alfonso: não posso garantir a minha vida por um problema que não é meu

Anahi: eu não sou alguém que importa pra você?

Alfonso: é muito, mas.. - interrompi

Anahi: então se você se importa tanto comigo, porque me deixou sozinha naquela manhã? Porque somente me usou e foi embora?

Bingo! Juntei duas coisas em uma! A minha magoa de Alfonso Herrera eu iria jogar ao alto toda naquela noite! Eu precisava saber porque fui tão idiota de me entregar a uma pessoa que só fez me usar e provar de todos os meus desejos, pra depois ir embora.

Alfonso: você quer falar sobre isso?

Anahi: e você não? Então pra que me chamou?

Alfonso engoliu todo o vinho que estava na taça, parecia bem mais nervoso do que quando eu cheguei, mordia com frequência seu lábio inferior mostrando ainda mais a impaciência da pergunta.

Anahi: só isso que você vai fazer? Não me dá explicações?

Levantei-me já para ir embora, não ia adiantar ficar horas em um jantar somente olhando para cara do Alfonso como se fosse tudo normal. Precisava de sua ajuda e ele mais uma vez estava me deixando sozinha. Burra!

Peguei minha bolsa, e quando já estava para se retirar, senti algo puxando fortemente meu braço; Alfonso havia levantado-se, e de imediato virou-me e me beijou. Estava trêmulo, ofegante.. O passar de lábios intensos, me fez perceber a saudade que estava, a vontade de querer está comigo.. Suas mãos em minha nuca.. Ah essas mãos; eu não tenho como negar que Alfonso mexe muito com meu psicológico, é como um ódio transbordando amor, é como se fosse o único capaz de curar as próprias feridas que me deixou.

Anahi: porque fez isso? - sussurrei ofegante olhando em seus olhos

Alfonso: porque eu amo você... me perdoa - sussurrou com olhos úmidos

The secret life • PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora