Capítulo 8

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-Pare de suas bobagens, Jeff. É impossível eu ter ficado tanto tempo apagada. -fala Alice, claramente irritada.

  -Não estou brincando contigo, Alice.

-Você realmente está falando sério? -Jeff balança a cabeça afirmativamente. -Não, não. Meu pai! Ele deve estar desesperado atrás de mim!

-Eu não iria lá agora se fosse você. Talvez não seja...

-Cale-se! Sai do quarto e... quem colocou essa roupa em mim? Onde está a roupa que eu estava usando? Ah, não importa. - Alice se levanta e sai em direção à porta.

-Você sequer sabe o caminho de volta. E já está tarde para que saia por aí sozinha. Você sabe a quantidade de malucos que tem por aí?

-Você é um ótimo exemplo de lucidez! -Retruca Alice de forma irônica.

           P.V.O Narrador

Alice empurra a porta fazendo-a fechar fortemente, emitindo um estrondo alto. Ops, forte demais, pensou. Quando se vira, vê-se em um escuro corredor com várias portas. O quarto onde ela estava minutos antes era o último à direita. No lado esquerdo, havia uma escada. O corredor estava muito escuro, a única iluminação vinha das frestas da porta do quarto onde a garota saiu e uma fraca luz iluminava a escada. A garota começou a andar a passos largos até a escada. A porta do quarto se abre e Jeff sai de lá. Ele observa a Alice andar até a escada sem falar ou fazer quaisquer sons. Ela desce a escada de forma cautelosa, observando cada detalhe do local mal iluminado. A mansão era enorme.

Ela chega em um tipo de sala de vídeo e observa a decoração do local. Havia um sofá, uma TV embutida na parede, video-games, uma mesinha de centro rústica e... Masky a observando em um canto do cômodo. A garota gelou e ficou sem reação por alguns segundos. Ela ainda tinha medo deles, mas procurava não demonstrar.

- O-o que está fazendo aí? -ela perguntou rápido demais.

-Eu moro aqui. -falou simplesmente.

-Eu te levo até sua casa, Alice. Vamos logo. -falou Jeff, andando em direção a Alice.

-Agora decidiu ser educado, Jeff? -pergunta Masky.

-Isso não lhe diz respeito. -falou Jeff e puxou Alice pelo braço, a guiando até a porta.

Eles fazem o percurso até a floresta em total silêncio. Apenas o barulhos dos animais e insetos. Alice fica observando Jeff e acaba tropeçando. Porém antes que ela caísse, Jeff a segura.

-Pare de me olhar e preste mais atenção no caminho, pirralha.

-E-eu n-não estava olhando pra você! -Retruca Alice virando o rosto para que Jeff não visse que ela havia corado.

-Você fica bastante atraente com esse pijama e corada, pirralha. -fala Jeff fazendo Alice corar ainda mais.

-P-pare de falar essas merdas, seu imbecil!

-Desde quando você é gaga? -fala Jeff debochando da garota e rindo em seguida.

-E desde quando você gosta de comer pirralhas?

-Desde que eu as ache gostosas.

-Ah, vai se ferar! Eu encontro a droga do caminho sozinha! -fala Alice e começa a caminhar mais rápido, deixando Jeff um pouco atrás.

-Boa sorte então, pirralha.

-Para de me chamar assim seu... -a garota se vira para lançar vários desaforos no garoto, mas ele havia sumido. -Jeff? Quer saber, eu me viro!

A garota andou por vários minutos. Já estava exausta e com sede e fome. Até que ouve alguns barulhos. O farfalhar das flores ficando cada vez mais altos e próximos. A garota começa a correr desesperadamente. Ela ouve passos atrás e gargalhadas macabras atrás de si mas não se atreve a olhar para trás. Ela continua correndo até algo pular sobre si e a derrubar dolorosamente no chão. Todo o ar de seus pulmões é expelido e ela não consegue respirar.

-Vejam só o que temos aqui! Você deve ser a vadiazinha que o Jeff está comendo.

-Eu não tenho nada com ele é agradeceria se saísse de cima de mim!

-Eu mal comecei a brincar contigo, garota. Vamos ver o que posso fazer contigo... -Alice tenta desferir um murro na garota que está em cima dela mas ela consegue desviar por pouco. -Como ousa, sua vadia!

Jane puxa uma faca de seu sinto e enfia no braço de Alice, fazendo-a soltar um urro de dor. Jane puxa a faca do braço da garota fazendo um filete de sangue jorrar. Ela lambe o sangue da garota, que tenta estancar o sangramento com a mão, da faca. Quando ela estava prestes a desferir outro golpe, algo a jogá contra uma árvore, fazendo-a gritar de dor.
Masky anda duramente em direção a Jane e a espreme contra a árvore.

-Se você ousar fazer qualquer coisa contra ela novamente, eu vou te matar.

Masky joga a garota no chão, e abaixa ao seu lado e rasga um pedaço de sua blusa. Ela pega sua faca que havia caído no chão e sai correndo mata adentro. Masky se ajoelha sou lado de Alice, que estava sentada com os olhos esbugalhados. Assistir aquela cena estranha foi totalmente confuso para a garota.

-Como você está? -pergunta desconfortável.

-Estou ótima. -fala Alice irônica.

-Posso amarrar esse pano aí, para estancar o sangramento, Srt. Ironia?

-Pode sim. Obrigada, mascarado. -falou Alice rindo em seguida. E ela jurou ter ouvido Masky rir também.

-Pode me chamar de Masky, mesmo.

-Por que não tira essa máscara? Nunca te vi sem ela...

-Eu não posso. -disse dando de ombros.

-Mas eu não vou...

-Já falei que não posso, droga! Desculpe. Vamos logo. Se Jeff nos ver tem um ataque de ciúmes e tenta ms matar.

-Não acho que ele faria isso. Mas melhor irmos indo. Meu pai deve estar muito preocupado. E muito obrigada por me salvar, novamente.

-Isso não foi... -ele sentiu a garota o abraçar e ficou estático. Não sabia como reagir à aquilo. Ele sequer lembrava a última vez que alguém o abraçara. Então ele retribui o abraço, apoiando seu queixo sobre a cabeça da garota.

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Volteeii, terráqueos! Desculpem-me a demora para postar. É que esse dias foram bem corridos. O que acham desse clima ente Alice e Masky? Apoiam isso? Ashuashua. Tentarei postar em breve! Beijos trevosos e até mais!

Amor Psicopata [Jeff The Killer]Onde histórias criam vida. Descubra agora