Sento-me na mesa da cozinha e observo Giovanna prepar um lanche para mim.-Quer suco ou café? -ela pergunta.
-Café, com toda certeza. Sem açúcar ou leite, por favor. -peço e me sinto constrangida por trata-la como uma empregada.
Ela prepara rapidamente o café e serve duas xícaras. Põe uma sobre mim. Eu a pego e beberico um pouco do conteúdo.
-E então, querida. Tem alguma idéia de quem possa ter feito isso com sua mãe?
-Não, porém... O que te traz aqui? Quero dizer, não seria mais lógico me denunciar à polícia? -pergunto de forma rude.
-Que tipo de madrinha faria isso? E além do mais, quero te ajudar a encontrar o assassino de sua mãe. Ela foi alguém muito importante para mim. Pode não se lembrar, mas sempre estive presente durante sua infância. E admito que eras uma menina bem maldosa. -ela fala e ri. Mas pode-se perceber uma pontada de tristeza. Talvez por falar em minha mãe.
-Entendo... -falo e bebo mais um pouco de café. -Você tem alguma idéia do q...
Sou interrompida pelo barulho da porta se abrindo e me deparo com uma senhora de aproximadamente 50 anos na porta. Ela vestia uma blusa azul de mangas complicadas e um calça jeans, também azul. Levanto-me e pego uma faca em uma gaveta.
-Não será necessário. -ela diz- Matilde será sua nova empregada. E não se preocupe, ela guardará bem seu segredo. -completa e pisca para mim.
-Se me dão licença, preciso limpar esta sujeira antes que o sangue manche ainda mais o piso de madeira. Ele é tão lindo! Onde fica a despensa, senhora?
Geovanna apontou o local. Ela sorriu docemente e foi em direção a despensa.
-Você está maluca? E se ela falar algo pra polícia? E se ela for um deles?
-Matilde trabalha para minha família há anos. Ela cuidou de mim e de sua mãe quando éramos jovens. -ela sorri- Se ela não nos dedurou, não será agora que ela abrirá o bico. -ela sorri e pisca um olho.
-Tudo bem... Madrinha. -sorrio. -Mas me explica... como conheceu minha mãe?
-Minha família era bem influente. Meu pai tinha uma empresa. Mas era apenas uma fachada para esconder quem ele era. Ele vendia pessoas. Mulheres, crianças.
"Quando eu tinha 19 anos, cheguei em casa bêbada com meu ficante. Meu pai me pegou transando com ele, estávamos brigando. Ele me bateu muito. Eu gritava por minha mãe mas ela não vinha. Devia estar amando, já que ela me odiava.
" Até que a filha filha de uma antiga empregada que havia morrido o esfaqueou pelas costas. Então, minha mãe ouviu os gritos dele e correu até onde estávamos.
"A garota cortou a garganta de minha mãe. Eu fiquei paralisada. Não conseguia me mover. A.garota andou até mim, e eu achei que ela fosse me matar. Mas ela apenas me abraçou e sussurou em meu ouvido; "Eu sei que você é melhor que eles. Você é igual a mim."
"Depois daquele incidente, estranhamente eu e a garota viramos grandes amigas. Ela me ensinou várias técnicas de luta, a arremessar facas e etc...
-Entendo... mas, o quê isso tem a ver com minha mãe?-A garota que matou meus pais... ela era sua mãe.
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Olá, terráqueos! Voltei hehe. Desculpem a demora. Estava horrível tentar postar por que estava chovendo muito e a net estava horrible. Mas estou aqui hehe. Quem vocês querem que faça a narração do próximo capítulo; Jeffrey, Alice, Masky, Sally... ???
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Amor Psicopata [Jeff The Killer]
Fanfiction"Eu sabia que não era certo me apaixonar por ele. Mas nem sempre fazemos a escolha correta."