P.V.O Alice
Após caminhar em completo silêncio ao lado de Masky, finalmente chegamos na rua da pequena casa que meu pai havia alugado.
-Quer que eu te espere aqui?
-Não há necessidade, Masky. Mas... muito obrigada por me acompanhar. - digo e sorrio timidamente.
-Se precisar de algo, pode ir até a mansão. Agora tenho que ir. Até mais.
-Até...
Observo Masky caminhando e desaparecendo na rua. Ando até a minha casa. Havia um Corolla preto estacionado em frente a casa. Pensei que deveria ser de algum parente ou coisa do tipo.
Bati na porta algumas vezes mas como ninguém atendeu, peguei a chave reserva que eu deixava em baixo do carpete da entrada. Quando entrei, mal reconheci o local. Estava extremamente limpo e organizado. Não haviam mais garrafas de cerveja e whisky barato espalhados pela pequena sala. Caminhei em silêncio pela casa até ouvir barulhos vindos do andar de cima. Fiquei assustada inicialmente, mas, minha curiosidade foi maior que meu medo e decidi subir para ver o que se passava lá em cima. Conforme subia a escada com extremo cuidado para não fazer quaisquer sons, os barulhos foram cessando, seguidas por duas agudas risadas. Reconheci uma como a de meu pai. Já a outra, que era feminina, não sabia a quem pertencia. Fiquei enfurecida com aquilo. Como ele podia estar rindo com uma vagabunda enquanto eu estava, supostamente, desaparecida? Pensei em ir até lá e gritar umas verdades na cara daquele desgraçado egoísta, quando ouço a mulher falando algo. Já podia sentir as lágrimas molhando minhas bochechas. Me aproximei da porta para ouvir o que eles falavam.
-O que vai fazer agora que aquela pirralha sumiu? Isso com certeza facilitará as coisas para nós, já que a herança iria ficar toda para ela. Assim não precisaremos mata-la para conseguir a grana.
-Isso se aquela imbecil não aparecer novamente. Mas aí a gente pode dar um jeito nela.
-E o que você irá fazer? Quer dizer, não podemos mata-la de qualquer jeito. Temos que planejar tudo. Pois se alguém descobrir, nós estaríamos perdidos.
-Relaxa, Carol. Ela já sumiu faz cinco dias. Deve estar morta em algum canto por aí. Não precisamos nos preocupar com ela.
P.V.O Narrador
Alice ouvia a tudo perplexa. Como seu pai podia ser tão frio? Ele nunca demonstrou nenhum afeto pela garota. Mas aquilo, aquilo era horrível. Ela põe a mão na boca para abafar o choro mas não adianta muito. Aquela altura, ela já estava fungando. Ao perceber isso, ela dá alguns passos para trás para que eles não a ouçam. Mas acaba batendo em uma pequena mesinha, fazendo com que um jarro que estava sobre a mesma.
-O que foi isso? -pergunta Carol assustada.
-Eu vou olhar. Espere aqui.
-Eu também vou.
Alice entra em pânico quando a porta do quarto é aberta e seu pai sai do quarto acompanhado de uma mulher loira que usava apenas lingerie.
-Olha só, o coelho decidiu sair da cartola! -Fala Carol. A voz da mulher soa extremamente irritante para Alice.
-Não acredito que está traindo minha mãe com essa vadia oxigenada! Você é digno de pena! Imbecil! -grita Alice.
Enquanto a garota gritava e balançava os braços freneticamente, Roberto, seu "pai", se aproximava. Quando a garota percebe a aproximação, começa a dar passos para trás. Até que ela bate na parede. Roberto a fuzilar com o olhar e se aproxima ainda mais da garota. Ele envolve suas mãos em volta do pescoço da garota que vai desfalecendo aos poucos.
P.V.O Jeff
Estava matando algumas pessoas quando comecei a pensar em Alice. Por quê estava pensando tanto nela ultimamente? Eu não podia ter nada com ela. Quantos anos ela devia ter? Deveria ser bem mais nova que eu. Por mais que eu a ache bonita e goste do seu jeito marrento, não poderíamos ficar juntos. Ainda mais agora que descobri que ela é filha do Slender.
-É meio cedo pra sair matando, não acha?
-Não sou como um cão adestrado que deve matar apenas quando se é mandado. Faço por diversão. Ou seja, para mim, não há horários. Já para você, Masky. As coisas são bem entediantes... -falo, em um tom provocativo. -E além do mais, já está escurecendo, anta.-Ao contrário do que você pensa que é, eu não preciso cumprir sempre as ordens dele. E você não tem quaisquer motivos para alegar isso. Olhe para você! -Fala Masky. -Um cão é mais digno que você. -e começa a caminhar.
-Sempre fugindo como um covarde. Depois nós acertamos isso.-Ah, e vá olhar sua namoradinha! Desde que a levei até a casa dela, ela não voltou. -fala Masky. Que volta a caminhar em seguida.
-Mas droga eu tenho a ver com isso? Não sou babá para ter que cuidar daquela pirralha!
-Tenho outros assuntos para resolver agora. Boa sorte. -diz Masky, desaparecendo entre as árvores.
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Ressucitei:v! Desculpem a demora. É que tem sido meio corrido esses dias. Mudança pra reforma, trabalho e tals. Enfim, obrigada por ler! Não se esqueça da estrelinha e de comentar o que está achando da história.
Beijos, e cuidado com o Masky e o Jeff te observando ali no canto. Go to sleep!:)
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Amor Psicopata [Jeff The Killer]
Fanfiction"Eu sabia que não era certo me apaixonar por ele. Mas nem sempre fazemos a escolha correta."