Acordo com o despertador tocando absurdamente alto, perto da cama. Praguejo e levanto-me para desliga-lo. Eu poderia dormir mais! Despertador dos infernos! Quem acorda às 6hr da manhã? Amaldiçoei Roberto e aquela vagabunda.
Levantei da cama e fui até a dispensa. Precisava de uma escova e alguma roupa. Ao passe pelos corpos, um cheiro asqueroso invadiu minhas narinas. Precisava me livrar daqueles corpos o mais rápido possível.
Achei estranho não ouvir nenhuma movimentação ou barulho de carros. Vasculhei os guarda-roupas da casa e encontrei um com algumas roupas que me serviam. Optei por uma legin cinza e uma camiseta preta. Fiz um coque e decidi conhecer o local. Olhei todos os cômodos. Era uma casa grande e com uma decoração rústica e moderna, ao mesmo tempo. Tinha seis quartos, sendo três deles suítes. Uma cozinha americana, sótão, garagem, piscina, uma academia nos fundos do quintal, um escritório com várias prateleiras cheias de livros, sala de vídeo. E o mais favorável, ficava dentro da floresta. Distante de tudo é todos. Cercada de árvores, grama e diversas plantas.
Estava cogitando o que deveria fazer em relação aos corpos quando ouço o barulho do motos de um carro se aproximando. Vou em direção a janela e observo um Audi preto estacionando em frente a casa. Corro até a cozinha em uma velocidade desumana e pego uma faca. Fico perto da porta e aguardo quem-quer-que-seja entrar. Quando a porta começa a se abrir lentamente, seguro a faca com mais firmeza.
A porta se abre revelando uma mulher de mais ou menos 37 anos. Ela era baixa e negra e tinha lindos olhos verdes e vestia um vestido verde, que valorizava suas curvas, ia até a altura dos joelhos. Por mais que não entendesse o motivo daquela mulher estar ali, a empurrei contra a parede e coloquei a faca em seu pescoço.
-Como você cresceu, Lice! -Ela fala com um sorriso. Como se não se importasse com o fato de eu estar com uma faca contra seu pescoço.
-Quem é você, e o quê te traz até aqui? -Rosno, ignorando o que ela havia falado.
-Pare de enrolar e vamos limpar essa bagunça! Olha esse sangue no chão! Imagina se alguém vê isso?! -Ela fala, ignorando novamente a mim.
Eu a solto, percebendo que ela não seria uma ameaça. Sentia-me bem com a presença dela, de alguma forma.
Assim que a soltei, ela me abraçou e apertou minhas bochechas.
-Onde está aquele cafajeste do Roberto? -ela perguntou, com uma expressão de rancor.
-Morto. -falei dando de ombros.
-Você que o matou? -Ela pergunta. E juro ter visto um brilho em seus olhos.
-Sim.
-Você fez bem ao mata-lo, querida. -ela fala pegando minha mão e a segurando com as duas mãos. -Ah! Aliás, sou sua madrinha Giovanna. -ela fala sorridente. -E por favor, não me venha com a história do forninho! -começamos a gargalhar em seguida.
-Escute, querida. Na garagem tem algumas pás. Pegue umas três, por favor.
Balanço a cabeça em concordância e vou pegar as pás. Ao chegar na garagem percebi que há algumas facas e uma espingarda na parede. Pego as pás e caminho em direção a casa. Giovanna está em frente a porta e os dois corpos estão jogados no chão a sua frente.
-Onde iremos enterra-los? -Pergunto.
-O jardineiro cuidará disso. Venha, vamos entrar!
-Mas que...
-Não se preocupe, querida. Logo ele chegará. E uma empregada também. Você fez uma grande bagunça. Não que eles não merecessem.
Ela caminha em direção para a porta e a abre. Em seguida, ela me olha, como se perguntando se eu iria entrar. Olho em volta, desconfiada. Mas, enfim caminho até ela. Ela me pareceu ser confiável. Mas não podia confiar nela. E nem em ninguém.
*****
Olá, terráqueos. Obrigada por ler mais este capítulo. Clique na estrelinha. Isso ajuda bastante kkkk.
Desculpem a demora. Mas o próximo capítulo está pronto e sai em breve!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor Psicopata [Jeff The Killer]
Fanfiction"Eu sabia que não era certo me apaixonar por ele. Mas nem sempre fazemos a escolha correta."