Aproximação, palavras, gestos, caricias, amor. Seriam capaz de tirar alguém da depressão? O amor pode ser um refúgio?
Enquanto uma garota presa em si mesma, se perdia cada vez mais em um buraco fundo no qual, segundo ela, não conseguiria jamais sair...
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O som da campainha ecoou na casa, a senhora olhou pela janela da sala e mal deixou de conter o sorriso que foi de orelha a orelha ao ver o carro da filha parado na guia de frente a casa. Já tinha dois meses que Dianna havia dito a mãe que iria voltar a morar na casa dos fundos, já que era apenas ela e a filha, queria matar a saudades de como era morar perto da mãe, que a via dificilmente.
- Vovó! – Falou a garota meiga e incrivelmente linda que acabara de chegar com Dianna.
- Meu Deus Demi como está linda meu amor! – Dona Luiza abraçou a neta com força.
Após todos os cumprimentos e troca de elogios resolveram entrar, daqui a alguns minutos o Edgar, segundo filho da dona Luiza, iria trazer em seu carro as malas da irmã e da sobrinha, já que o mesmo havia pegado no aeroporto e oferecido de leva-las até a casa da mãe, era bastante coisa.
- Cadê a Amy? – Falou Dianna colocando a bolsa na poltrona da sala de estar.
- No quarto. – A senhora suspirou antes de falar.
- Ela não melhorou nada?
- O que ela tem? – Demi apareceu na sala se intrometendo na conversa enquanto comia uma maçã.
- Garota, mal chegamos e já esta comendo, parece até criança. – Dianna falou reprendendo a filha.
- Deixa ela querida. – Dona Luiza riu da neta.
- Então? O que ela tem? – A garota perguntou novamente.
