Aproximação, palavras, gestos, caricias, amor. Seriam capaz de tirar alguém da depressão? O amor pode ser um refúgio?
Enquanto uma garota presa em si mesma, se perdia cada vez mais em um buraco fundo no qual, segundo ela, não conseguiria jamais sair...
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- Mãe o que aconteceu com ela? – Demi soltou a respiração pelas narinas, sentiu um aperto no peito, e em seus olhos brotaram lágrimas, queria correr o mais rápido até lá.
– Como ela está???
- Ela está melhor filha, acabamos de sair daqui.
- Estou indo pra casa.
Assim que a ligação foi cortada, com os olhos arregalados, Demi pôs as mãos nos cabelos,quase os puxando pelo nervoso que sentia, deixou que as lágrimas caíssem e um gemido atravessar-lhe a garganta. Mal sabia o que havia ocorrido e por mais que Dianna tinha lhe informado que Amy estava melhor, a preocupação não passava despercebido.
Taylor perguntou o que havia acontecido e Demi sem dar nenhum explicação ou se desculpar pelo gesto, em passos acelerados saiu dali, passou a caminhar até sua casa.
Amy assim que deitou-se em sua cama, sozinha novamente abraçou as pernas com medo de que o ocorrido de antes se repetisse. Desta vez havia sido mais sério e pode agradecer mentalmente por terem a socorrido.
Flashback on
Era como se seus sentidos estivessem parando e os poucos o pânico foi vindo até ela. Sentiu sua garganta fechar, era como se amarrassem um pano na via respiratória ou ate que estivessem apertando sua garganta ponto de sufoca-la, os lábios formigavam e o corpo tremia,pensou que poderia ser mais uma das coisas que vinha sentindo recentemente, mas realmente não havia acontecido nada parecido com aquilo. A única coisa que conseguiu fazer foi soltar um grito apavorado que veio bem no fundo da garganta, sua visão escureceu.
Flashback off
- Amy!!! – Demi quase gritou abrindo a porta do quarto, Amy a olhou, saindo completamente de seus pensamentos. – Como você está? Se machucou? O que houve? Minha mãe me ligou,vim o mais rápido que pude. Chegaram faz muito tempo? Cara você quase me matou do coração! – Demetria atropelava as palavras enquanto Amy encarava sem nada dizer.
A morena se sentou sobre a cama, respirando apressadamente por conta da corrida que teve da sorveteria até a casa, pegou a mão da prima colocando-a sobre o peito para que sentisse seu coração bater aceleradamente.
- Olha o que fez comigo. – Demi falou ainda segurando a mão da prima sobre o peito. Amy ainda encarando o rosto assustado da garota não pode controlar a vermelhidão que causou em suas bochechas.
- Não fiz por querer. – A voz soou baixo como sempre era.
- Estou brincando, mas... ouça bem. Me preocupou viu moça! Eu te amo, e odeio te ver assim!– Demi cutucou a barriga da prima e mal pode conter a felicidade quando viu um sorriso brotar nos lábios da outra, a boca se abriu quase saindo uma gargalhada dali, sincero, poderia durar por mais tempo. O primeiro sorriso desde tanto tempo. - Deveria sorrir mais vezes!
