Capítulo 40 - Por favor...

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Amy on:

O vento soprava no meu rosto, me encolhi um pouco abaixando os olhos mas logo os levantei quando avistei um taxi se aproximando, só então estiquei os braços pra que o motorista me notasse rapidamente, e assim o fez, parando perto da guia esperando pra que eu entrasse. O ar ali dentro estava quente e aconchegante, falei meu destino e me endireitei no banco de trás sentindo o automóvel se locomover.

Minutos depois eu estava em casa pisando na grama, sim eu não tinha ido pra casa da Shay, eu só queria ficar só. Caminhei ate a porta de entrara e procurei a chave reserva em seguida abrindo a porta. - Em fim sozinhos. - Ouvi uma agitação na minha cabeça, sim eles estavam ali dentro, sempre estiveram e talvez jamais iriam embora. Assim que entrei no meu quarto me despi jogando tudo pros lados a caminho do banheiro.

Era incrível como eles me controlavam, eu estava mal e eles se aproveitavam da minha fragilidade e eu me sentia um completo robô de controle remoto sendo conduzido pelos meus demônios, minha cabeça só rodava as duas ali juntas, e as vozes me fazendo incapaz novamente, naquele momento bem ali eu me senti mais fraca do que antes, meus olhos transbordavam mostrando minha fraqueza exposta cada vez mais, aquela vontade tão forte veio na minha cabeça, aquele incomodo me tomou, assim que liguei o chuveiro em uma vez só passei a lâmina no braço o encarando observando as pequenas bolhas vermelhas que logo expostas escorreram, uma leve ardência tomou conta mas não me importei, me dei por vencida quando me permitiram parar, suspirei e percebi que já não chorava mais, meus pulsos chorariam por mim.

Exatamente 40 min depois eu percebi a grande borrada que fiz, me sequei e vestindo o roupão, amarrei um pano branco nos pulsos vendo-os ficarem manchados levemente assim que os coloquei. Agora sim, eu estava em total desespero por ter feito, me sentia tão culpada por me deixar levar e ter feito novamente aquilo. Chorei, chorei por tudo, por ter me machucado, por amar minha prima, por me sentir só, talvez por tudo. Peguei o celular com as mãos trêmulas e disquei os numero de Shay, depois do 4° toque ela o atendeu, com a voz um pouco rouca, talvez estivesse dormindo segundos antes de me atender.

- Alô? Shay? - Sussurrei.

- Amy? Está tudo bem?

-Eu... eu fiz de novo... eu sinto muito... por favor... não quero fazer novamente... por favor... – Tentei explicar, mas minha cabeça estava tão confusa, meu coração acelerado eu o ouvia dentro da minha cabeça, não conseguia parar de tremer, eu não sabia mais o que deveria ser feito. 

Give me love (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora