Aproximação, palavras, gestos, caricias, amor. Seriam capaz de tirar alguém da depressão? O amor pode ser um refúgio?
Enquanto uma garota presa em si mesma, se perdia cada vez mais em um buraco fundo no qual, segundo ela, não conseguiria jamais sair...
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- Bom dia! – Demi se ajeitou na cama se virando pra Amy, e sorriu ao vê-la abrir os olhos a encarando com o cenho leve.
- Bom dia. - Amy disse após ter um leve lembrança da noite passada, sentiu vontade de sorrir, mas se conteve, se remexeu na cama ainda sentindo o olhar da prima sobre ela.
- Eu vou levantar, escovar meus dentes e jogar uma água nesse meu rosto amassado. Espero você na cozinha, tem cinco minutos, a partir... de agora! – A garota com os cabelos castanhos um pouco desengonçados e com boa parte dos fios sobre o rosto falou dando um pulo da cama, e dali desfilar a caminho da porta, foi impedida quando a loira lhe chamou a fazendo se virar a olhando.
- Mas pra quê?
- Pra quê o que? - Demi torceu um pouco o nariz.
- Eu tenho que ir até a cozinha...
- Está achando longe? – Demi gargalhou, e Amy achando graça da garota que riu da própria piada sorriu soltando um suspiro entre os lábios.
- Vai me ajudar com o café da manhã, não tenho muita habilidade em fritar ovos.
- Muito menos eu. – A loira disse enquanto prendia os fios com uma fita.
- Pois vai me ajudar. Tem três minutos agora hein.
Amy bufou, mas no fundo achou justo. Viu Demi sair do quarto e pode sentir seu peito se aquecer, adorava o jeito de Demetria e se lembrou de como havia sentido sua falta aqueles tempos que ficaram sem se falar.
Uma hora ou outra teria de agradecer pela noite anterior, se sentiu um pouco mais leve e pode perceber como Demi a ajudou, em se expressar e tirar suas frustrações pra fora, pensou que talvez fosse bom fazer isso uma vez por dia.
