Aproximação, palavras, gestos, caricias, amor. Seriam capaz de tirar alguém da depressão? O amor pode ser um refúgio?
Enquanto uma garota presa em si mesma, se perdia cada vez mais em um buraco fundo no qual, segundo ela, não conseguiria jamais sair...
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- Demi não se preocupe com isso, essa dai está louca da cabeça. – Miley falou ainda parada na porta.
Demi olhou pra Miley séria como se pedisse pra que ela calasse a boca. Se levantou, e ofereceu sua mão pra que Amy a segurasse, a guiou até a cama a aconchegando em seus braços, Miley revirou os olhos e fechou a porta saindo dali.
Amy se acalmou aos poucos, Demetria acariciava seus cabelos sentindo sua maciez e seus dedos entrelaçar entre eles, sentia o coração da garota que antes estava totalmente acelerado e fora de si, agora calmo. Amy ainda não entendia como as vozes em sua cabeça haviam cessado, pela primeira vez em um ano sentiu uma calma, e algo que não soube distinguir, nunca mais havia se sentido assim, não foi atoa que chorou, chorou sentindo algo no peito que não era ruim, mas também não sabia se era bom.
Demi sentiu a respiração quente bater em seu pescoço e um arrepio tomou seu corpo tanto por dentro como por fora, fechou os olhos acalmando a respiração. Mas mau pode controlar o susto que levou ao ver a porta se abrindo em um solavanco, pôs a mão no peito e viu Amy se mexer e abrir os olhos der repente. Dona Luiza e Dianna adentraram o quarto com os olhos arregalados, Letícia se deparava parada ao lado da porta com um olhar assustado.
- Saia dai! – Falou Dianna um pouco alto. – Ela te machucou?
- Hã? Claro que não mãe! – Demi continuava abraçada a Amy que mantinha alguns fios sobre o rosto.
- Miley contou o que houve. – Letícia falou ainda parada.
Demetria logo pensou, "Miley pelo jeito continuava do mesmo modo de antes, sempre boca aberta, e pelo que vemos, havia aumentado bastante as coisas."
- Olha esses pedaços de vidro no chão. – Letícia pôs os pés dentro do quarto. – Vamos levar ela pra algum psicólogo sei lá! Ela esta louca!
- Não. – Amy falou baixo bem perto aos ouvidos de Demetria, que estremeceu ao ouvi-la dizer. – Por favor. – Sussurrou.
- Não vão leva-la! – Demi falou em um tom alto. – E ela não esta louca coisa nenhuma. – Disse séria.
- Como assim, não vão leva-la? – Dianna pôs as mãos na cintura.
- Simplesmente não vão levar ela a lugar algum oras! Deixe que cuido dela, esta tudo bem.
- E o que nos diz sobre este espelho quebrado? – Dona Luiza se aproximou da cama.
- Ela só se desequilibrou e acabou esbarrando nele.
Dianna fez uma careta de quem não estava muito convencida, saiu do quarto seguindo Letícia que estava na ponta das escadas.
Dona Luiza se aproximou, passando as mãos pelos cabelos de Demetria e logo após beijou a testa das duas netas que a observavam.
- Obrigada minha querida. – A senhora sorriu. – Eu também acredito muito nesta loirinha, sei que ela vai ficar boa, basta ela permitir que fique.
Demetria sorriu, encontrando uma certa beleza nas palavras da avó, segurou sua mão a beijando...
