Aproximação, palavras, gestos, caricias, amor. Seriam capaz de tirar alguém da depressão? O amor pode ser um refúgio?
Enquanto uma garota presa em si mesma, se perdia cada vez mais em um buraco fundo no qual, segundo ela, não conseguiria jamais sair...
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- Caraca olha o Ed ali. – Miley falou entusiasmada quando viu um garoto moreno adentrar a sorveteria e se sentar com outros três garotos na mesa ao lado dela.
Demi mal pode abrir a boca quando Miley se levantou como um furacão indo até ele, deixando Demetria sozinha apenas encarando de longe aquilo tudo.
A garota de cabelos castanhos, sozinha, apoiou o queixo nas mãos, tendo certeza de que aquilo estava um completo tédio, de dentro da sorveteria pode ver Katie e Taylor na calçada, pode revirar os olhos somente de imaginar a garota xavecar ela. Demi desviou o olhar sentindo seu celular vibrando no bolso de trás das calças, pegou o mesmo e quando atendeu a ligação da mãe, o sinal caiu, mesmo com preguiça, se levantou, indo pra fora do local a procura de algum sinal da operadora, Miley nem o menos perguntou onde Demi iria, o papo com o garoto parecia bem interessante.
Assim que Demetria apareceu na calçada pode ver Taylor gritando com Katie, se perguntou como não tinha ouvidos os berros de dentro da sorveteria. Katie com os olhos cobertos por lágrimas, Taylor não parecia se importar com os olhares que recebiam pelos pedestres que passavam na rua, e por mais curiosa que Demi estivesse, não iria aproximar e se intrometer.
A discussão parecia ter acabado quando Taylor com os olhos vermelhos de raiva espalmou as mãos sobre Katie a empurrando contra a parede, berrou em pleno pulmões:
- CONSIDERE-SE UMA GRANDE VAGABUNDA! EU PODERIA TE MATAR COM AS MINHAS PRÓPRIAS MÃOS. DESGRAÇADA!
Demetria pode ver quando Taylor fechou as mãos nervosamente e saiu em disparada até o estacionamento, tão rápida que mal notou a presença de Demi ali.
- Hey espere! – Demi segurou Taylor pelo braço.
- O QUE É PORRA?! – Berrou ela se virando.
- Estava preocupada, vi a discussão de vocês. Afinal, quem não viu? – Falou Demi séria, sabia que Taylor estava brava, mas nunca gostou que falassem assim com ela.
- Me desculpe princesa. – Taylor disse se encostando no capô do carro, as lágrimas caíram dos seus olhos deixando um rastro de mancha preta da sua maquiagem.
- Não fique assim. – Os olhos castanhos entristeceram por ver a garota chorar daquela forma. – Quer contar o que houve?
- Só queria matar aquela vadia. Filha da puta! – Socou o carro.
- Não sei o que houve, mas tenho certeza que se continuar nervosa assim não vai adiantar nada.
O barulho do celular vibrando lhe tirou a atenção, Demi pegou o mesmo. Assim que ouviu a voz da mãe a chamando do outro da linha logo respondeu.
- Oi mãe, o que conta?
- Está muito ocupada? – Dianna falou enigmática.
- O que houve? – Demi se preocupando com o tom de voz da mãe, se desencostou do carro.
- A Amy ela...
– Fala mãe! O que tem a Amy? – Perguntou impaciente, Taylor a encarava vendo expressão de preocupação de Demi que batia os pés no chão depressa.
