Aproximação, palavras, gestos, caricias, amor. Seriam capaz de tirar alguém da depressão? O amor pode ser um refúgio?
Enquanto uma garota presa em si mesma, se perdia cada vez mais em um buraco fundo no qual, segundo ela, não conseguiria jamais sair...
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Dona Luísa como sempre fazia toda manhã, em verificar se Amy tinha acordado. Na manhã seguinte pode notar que não foi preciso, a senhora mal subiu as escadas quando, se deparou com a neta diante da mesma, com um olhar pouco assustado, cada degrau era um suspiro.
A avó e qualquer um que estivesse ali, perceberia como Amy estava se esforçando pra ter uma rotina normal, a senhora pode sentir uma quentura no peito por ver a neta daquela forma, tirando o medo, a loira estava se ajudando e esse era um grande passo.
- Bom dia meu amor! – Dona Luísa beijou as bochechas da neta, a guiando para cozinha vendo-a sorrir de canto.
Amy naquela manhã, logo que acordou, pensou brevemente em ficar deitada o dia todo como sempre fez, pensou bem na madrugada em que teve um dos conflitos internos com ela mesma, aquelas vozes tentando lhe fraquejar, dizendo o quão ingênua ela era ao ponto de imaginar que se livraria daquilo tudo, mas mesmo com o pensamento em desistir, se lembrou de Demi, em como ela a ajudou, e na avó, se lembrou daquele sorriso tão prazeroso que recebeu.
- Vai querer chocolate quente? – Amy já sentada na cadeira, assentiu em resposta para a avó que lhe serviu.
- Obrigado.
- Como se sente hoje? – Dona Luísa puxou a cadeira que ficava de frente pra Amy e enfim se sentou segurando uma xicara de chá.
Amy não sabia o certo como se sentia, não soube como responder a pergunta, sorriu sem mostrar os dentes e a avó entendeu o recado.
- Meu bem. Posso te dizer uma coisa?
Amy assentiu, logo bebericou um pouco da sua bebida e viu a avó segurar uma de suas mãos que estavam postas a mesa.
