Aproximação, palavras, gestos, caricias, amor. Seriam capaz de tirar alguém da depressão? O amor pode ser um refúgio?
Enquanto uma garota presa em si mesma, se perdia cada vez mais em um buraco fundo no qual, segundo ela, não conseguiria jamais sair...
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- Dems?
Amy com aqueles grandes olhos verdes olhou pra porta quando ouviu o barulho da mesma. Estava sentada no sofá assistindo um desenho qualquer que passava na tv, era o que mais fazia quando ficava só, a loira havia mudado completamente sua rotina, de um ano pra cá tem frequentado a psicóloga, Shay, uma maravilhosa mulher com quem já tem amizade, a vê duas vezes por semana, e ambas se dão super bem. Depois da consulta vai ao trabalho que começou a frequentar a dois meses, em um escritório que é um pouco perto de casa.
Amy deixou todos muito orgulhosos em saber do grande passo que ela deu, as vezes tem umas recaídas, umas crises de choro, mas nada como o de antes.
- Oi Amy. – Demi jogou a bolsa na poltrona. – Cadê a vovó? Será que ela esta com as chaves da minha casa? Não achei minha cópia.
- Ela foi para casa do tio Adam, esqueceu?
- E a minha mãe?
- Foi com ela. Hey Demi está tudo bem? – Amy a pegou pela mão.
- Esta sim. – Demi beijou a bochecha da prima se sentando ao lado dela. - Amy vai trabalhar amanhã?
- Não porque?
- Vão fazer uma "festinha" lá na facu, vamos comigo?
- Não sei se devo.
- Claro que deve, vou ficar contigo o tempo todo. – Demi falou se levantando. – Vou tomar banho me empresta um pijama? Não estou afim de pular janela de casa.
- Claro, pode pegar lá.
- Vai fazer a janta minha amada? – Demi berrou já no quarto da Amy.
A loira riu baixinho e trocou de canal sem nem responder a prima, sentiu que suas se bochechas esquentarem um pouco, era sempre assim quando ouvia Demi a chamar de "Minha amada".
Vinte minutos depois, foi só Amy pegar o controle pra tocar de canal, que o som da campainha ecoou pela casa, ela sentiu um arrepio, nunca abria a porta, era sempre a avó ou Demi, a morena gritou do andar de cima que já iria descer pra atender, mas Amy só de pensar que Demi depois de um banho quente iria abrir a porta e o vento vir contra ela, com risco de ficar doente, já se levantou do sofá e em passos mínimos foi até a porta. Mal pode a abri-la que uma loira com a maquiagem escorrida pelas bochechas atravessou a porta como um furacão.