Parte XXIV

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A noite passada tinha me rendido marcas, estava realizado com tudo, tudo tinha sido perfeito, cada segundo que com ele eu passei, cada dor que eu senti. As palavras que eu ouvi não sei se um dia ouvirei novamente nada vida, foram simplesmente as mais belas palavras que uma pessoa pode se dizer a outra. Estava completo, não queria mais nada a não ser aproveitar cada segundo agora que era dele. Ele me tinha como nunca ninguém mais teve, era capaz de ir pra qualquer lugar e fazer a pior loucura por ele. Não é que eu esteja sendo precipitado de mais em dizer que ele era o grande amor da minha vida, mais naquele momento ele era tudo pra mim.

Queria saber a reação de Glória quando desse a noticia de que estávamos namorando, mesmo com um mês de acabar as aulas. Estava disposto de enfrentar tudo e todos por um sentimento que nunca havia sentido antes. De mostra o quanto eu estava feliz, queria também que ela participasse da minha felicidade, pois sendo minha amiga dividiria com ela minhas experiências, contaria todos os detalhes, saberia de sua opinião. Sei que ficaria feliz com tudo que eu fizesse, sempre foi assim, se eu sofria ela sofria junto, se eu chorasse ela chorava também sem nem saber o motivo. A gente tem uma vinculo, algo que nos liga de uma tal maneira que seria impossível a deixar de fora de minhas aventuras, loucuras ou qualquer coisa do tipo. Posso parecer meio contraditório, mais mesmo que demorasse a conta-la, um dia ela saberia de tudo.

Era Sábado a noite quando a liguei, seu celular dava sempre na caixa de mensagem. Liguei para sua mãe, mais caia no correio eletrônico, seu irmão era a última saída.

- Matheus, aqui é Gabriel, você sabe me dizer onde glória se socou? Faz horas que ligo e nada dela.
- Não sei Gabriel, ela tinha dito que ia sair, mais não falou com quem, entrou em um carro com um cara e foi. Só isso que vi.
- ok! Obrigado.

Glória devia ter conhecido outro cara, mais não havia me contado que estava conhecendo ninguém, ela também não era de desligar o celular. Bom, mais seja lá o que tivesse acontecendo o que eutéria haver, glória já é crescida, sabe o que quer, também iria ficar no seu pé direto querendo saber o que ela fazia ou deixava de fazer. A gora me sentia como ela se sentiu quando não havia lhe contado sobre mim e Nicolas, queria me redimir com ela, tudo seria diferente. Como não conseguia me comunicar com Glória, resolvi da uma pedalada pela cidade, ir a praia, tomar um sorvete e se tivesse sorte conversar com os amigos que lá eu encontrasse.

O passeio me rendeu muito, vi quem eu queria e quem eu não queria, praticamente a escola toda estava na praia naquela noite, o time de futebol inteiro, as puxa saco de Nicolas e os seus amigos babões. Campada de gente que tinha o que fazer a não ser encher a cara de bebida pra chegarem zoando na aula, passavam mais tempo dormindo do que acordados, tipo uma espécie de morcego siliconado, e marombeiros, que sua presa fácil era uma garrafa de cerveja. No dia seguinte fui procurar por glória novamente, desta vez houve sucesso, ela finalmente estava em casa.

- Seu irmão tinha me dito que você havia saído com garoto. Tá de fica novo?
- Não, eu estava resolvendo umas coisas, nada de mais.

Mais por que ela não me contaria que estava passando por problemas, eu era seu amigo, lhe ajudaria caso precisasse. Tanto mistério, ultimamente não a intendia mais, a sua distancia com todos e comigo, seu interesse pelos estudos, eu realmente não a conhecia. Onde estava aquela minha velha Glória, aquela minha melhor amiga, minha confidente.

- Por que tanto mistério, eu posso saber quem era o garoto que você estava ontem? Acredito que se divertiram muito. – Tentei fazer com que ela se abrisse comigo, me contasse pelo menos poucas coisas, não estava afim de detalhes. Sua feição não era a mesma, parecia nem esta ligando para o que eu falava. – Glória, eu estou falando com você.
- Ai! Gabriel. Desculpa, mais não estou com cabeça pra nada.
- Mais o que aconteceu de tão grave? Amiga, estou preocupado com você.
- não precisa se preocupar, eu estou bem. É normal, você sabe como eu sou, já deveria ter se acostumado com isso.
- Realente deveria, mais não consigo e você sabe disso.
- Vou ficar bem, te garanto.

Não poderia duvidar, ela sempre sabia o que fazia, quem sou eu pra contestar sobre seus atos.

GabrielWhere stories live. Discover now