Me dei para ele, sentir suas mãos deslizando o meu corpo, e sentir o calor que o dele me passava. Na segurança em que eu estava o mundo podia acabar que eu não estaria nem ai. Seus lábios tocando o meu, sua respiração cada vez mais ofegante.
- Calma! Eu... – Do que adiantaria falar, eu queria aquilo, eu queria ele todo dentro de mim. Os seus músculos contraiam, ele me apertava cada vez mais forte, cada vez mais intenso, cada vez mais. Tirei sua camisa divagar enquanto o beijava, ele tirou a minha olhando nos meus olhos e sorriu, tirei sua bermuda jeans ele a minha. O abraçava mais forte a cada beijo. Ele foi me virando de costas aos poucos, beijou minha nuca. Me encostou de bruços no carro de modo em que eu ficasse totalmente indefeso, ele me despiu e com calma o senti dentro, aquilo me deixava cada vez mais intenso, a dor não era um incomodo, aliás, nada me incomodava. – Ai! – Minha virgindade já não estava em questão, já havia lhe dado o que tinha de mais precioso, ele era o único que me tinha, que podia me usar.
A lua, as estrelas, o mar e a brisa, tudo aquilo estava perfeito, era como um dia eu sonhava, como sempre desejei. O cara mais incrível da escola estava nas minhas mãos e eu nas dele. Liberdade era o que sentia, explicação? Eu não queria nem uma. Preferia não entender nada do que estava acontecendo, sentir tudo aquilo era o que mais queria no momento. Não queria desperdiçar nem um só segundo pensando nas consequências que tudo daria.