Capitulo 2
Como assim?"Para ter algo que você nunca teve é preciso fazer algo que você nunca fez "
Chico Xavier------------------------------
Boa leitura!
O sinal toca mais uma vez, dessa vez, para o intervalo, Frederick só faltava sair pulando pelos corredores, não aguentava mais a aula de história dos USA, não era uma coisa que o intertia.
Foi para as arquibancadas da escola e lá se sentou para ver o jogo que os garotos de sua turma faziam todos os dias no intervalo. Olhando para baixo das arquibancadas podia ver seu reflexo numa poça de água, ficou assim, até ouvir o apito do jogo.
Christopher pelo contrário queria que sua aula continuasse pela eternidade. Quando o sinal tocou, se dirigiu imerso ao seu exemplar de Inferno, de Dan Brown até a biblioteca, a qual ele sabia o caminho de olhos fechados.
Se sentou à uma mesa em frente à um armário com as portas espelhadas, ele sabia que ali ficavam os livros proibidos aos alunos, em uma das regras escolares dizia: é expressamente proibido o conhecimento dos alunos sobre os livros da sessão restrita. E desde então, Christopher fica curioso para saber que tipos de livros estavam ali, prontos para serem descobertos por algum aluno.
Forest, estava sem rumo, não sabia como fazer amizades, e nunca falara com ninguém. O fato de ela estudar desde pequena nesta escola, não a ajudava em nada, nunca havia feito amigos. Estava, agora organizando seu armário já organizado. Espelhos na porta, fotos no fundo, livros apoiados, cadernos deitados. Diversas coisas.
Pelo fato de o armário estar organizado, ela não levou mais de dois minutos, e ao terminar, se dirigiu ao refeitório.
Andando calmamente. Forest podia notar vários rostos cansados, felizes, entediados e animados, alguns até tristes, como o dela. Se sentou ao refeitório com um prato de purê de batata, suco, arroz e carne. Podia ver na mesa, seu reflexo. Uma garota sardenta, com expressão cansada, olhos sonolentos, um sorriso triste e cabelos bagunçados, ou seja, uma aparência um tanto quanto indesejável.
Aiden, estava entre os jogadores que jogavam no intervalo, ele corria de um lado para o outro, estava exausto. Parou, e todos os restantes perceberam e o olharam. Andou até Jhon, um garoto alto de cabelos compridos e claros, o entregou o bracelete de capitão e saiu sem dizer nada. Ele não sabia o que era, mas algo o incomodava. Foi ao vestiário e jogou uma água no rosto, ficou se olhando no espelho, imaginando o que teria através dele, além de paredes, claro.
Tessa estava histérica, não havia passado sua maquiagem de manhã, portanto, quando ouviu o sinal tocar foi o mais rápido possível para o banheiro, olhou seu reflexo e começou a passar sua maquiagem.
Ao acabar ficou admirando seu trabalho no espelho. Ficou bom-pensou.
Uma certa loira, sentia uma vontade enorme de ir para a escola naquele momento. Pois seus tutores não lhe davam intervalo. Agora, estava encarando a tela da TV escura, onde lhe permitia a sua visão.
Só podia estar fazendo isso pois seu tutor de cálculo se atrasou um pouco. Se não, nem olhar para si mesma podia. Ficou imaginando como seria atravessar a televisão como pássaros atravessam as nuvens.
Aubrey 11:00 da manhã.
Ouvi o barulho do relógio, onze horas. Senti uma forte dor no corpo o que me fez cair da cadeira e me contorcer no chão. A dor era muita.
Com muito esforço, me levantei e fui até a bancada da TV buscar o telefone.Quando meus olhos passaram pela televisão vi meus olhos completamente pretos. E então não me lembro de mais nada a não ser partes da televisão se estilhaçando na minha frente.
Forest 11:00 da manhã.
Ainda olhava meu reflexo, havia comido pouco, claro. Ouvi a sineta da escola tocar. Onze horas, o fim do intervalo, todos se levantam, mas eu não consigo. Sinto uma dor aguda no cérebro que se espalha pelo corpo inteiro. Começo a gritar. Então, sinto um formigamento nos olhos e me olho na mesa. Meus olhos estavam completamente pretos. A última coisa que vi foram os estilhaços da mesa que estava.
Tessa 11:00 da manhã.
Me olhar no espelho era algo que eu poderia fazer todo o dia. Mas fui interrompida pelo sinal da escola, fim do intervalo. Iria sair do banheiro mas uma dor profunda me fez berrar. Apenas gritava mais, de tanta dor. Me olhei no espelho e vi meus olhos completamente pretos. Só me lembro de ver os cacos de vidro vindo em minha direção.
Christopher 11:00 da manhã.
Estava imerso no mundo de Dan Brown quando ouço o sinal. Me levanto mas algo me faz ir ao chão. Uma dor. Uma forte dor. Não percebo quando começo a gritar. Queria buscar algo que me apoiasse e me levantasse. Assim, fiz com o banco que estava sentado. Ouço passos em minha direção, a dor aumenta. Meu olhar passa pelo armário espelhado e vejo meus olhos pretos, completamentr pretos. Caio no chão novamente e vejo pedaços de vidro e livros serem jogados ao longe e a escuridão.
Aiden 11:00 da manhã.
Estava à uns cinco minutos jogando água na cara para ver se aquela sensação ruim passava, mas nada. Ouço a sineta tocar e pessoas se aproximando. Mas uma dor aguda me atinge. Começo a me contorcer de tanta dor. Ouço a porta se abrindo mas ninguém vem à minha direção.
Grito de tanta dor. Levanto a cabeça para o espelho e meus olhos estavam pretos, completamente pretos. Vejo o vidro se estilhaçar e a escuridão.
Frederick 11:00 da manhã.
Achei estranho a saída de Aiden do jogo mas ignorei. Olhei para a poça abaixo de mim, e ouço o sinal tocar. Fim do jogo, fim do intervalo.
Sinto uma dor muito forte que me fez gritar. Caio no vão das arquibancadas por conta da dor, agora eu estava de cara com a poça, vejo meus olhos completamente negros e a dor me atinge mais ainda, até que eu vejo a água à minha frente explodir e me vejo no escuro.
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Espero que tenham gostado!
Não se esqueçam da ⭐
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Infectados
Science FictionPara a ciência, tudo tem uma solução, por mais difícil que seja, mas e se ao invés de uma solução, encontrassem outra forma de vida? Uma mutação genética que seria capaz de disponibilizar habilidades incríveis ao ser humano. E se essa mutação desse...