12|| Testes

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Boa leitura!

Tessa.

Eu me revirava na cama a esta noite, todos os pensamentos me atormentavam, definitivamente parecia que tudo queria entrar na Ninha cabeça ao mesmo tempo!

Logo que chegamos aqui e nos amarram naquelas cadeiras, nos trouxeram para essa quarto, ou bem dizendo uma cela com camas de ferro e fria.

Me sento na cama e dou um longo suspiro, estava cansada, queria respostas e me meti em um lugar completamente estranho.

-Sem sono?- ouço a voz de Aiden.

-Pois é, você também?- ele estava na cama(se é que podemos chamar isso de cama) ao meu lado.

-Mais ou menos. O que acha que eles vão fazer com a gente?- pergunta.

-Só esperando.- digo depois de um longo supiro.

Não valia a pena ficar acordada então me deito novamente e encaro Aiden na única fresta de luz que vinha do lado de fora.

-As vezes eu acho que isso tudo é mentira, que nós somos apenas protótipos ou coisa do tipo.

-Um desenho que se pode apagar.- digo.

-Isso. Parece tão surreal o que aconteceu e o que ta acontecendo com a gente. Parece que eu estou sonhando, ou melhor, tendo um pesadelo.- ele diz.

Eu não podia dizer nada, era assim que eu me sentia, abro a boca para dizer isso mas sou interrompida por um barulho de passos no corredor. Aiden se vira para o lado e eu entendo que era para fingir que estávamos dormindo. Faço o mesmo e a porta se abre.

-O soro do sono deve funcionar na maioria. Nos que não funcionarem, é porque são os mais fracos. O soro foi...

-Calado Yin, sei como e para que o soro foi designado. Não precisa me explicar.- ouço a voz de Andrew.

-Sim senhor.- Yin

Passos entre as celas.

-Vejamos. Uma traidora dos seis, um idiota dos seis, uma patricinha dos seis, um nerd dos seis, um vesgo dos seis e uma não to nem ai dos seis. Que grupo fomos arrumar! Iguais aos pais deles! Ainda bem que eram ótimos cientistas se não....

Mais passos. Acho que ele parou de frente a cama de Aiden.

-Esse aqui vai dar trabalho. Vou preparar o primeiro teste, de uma hora e acorde eles. Antes vá falar com Lilian para ela arrumar os soros caso necessário.- diz Andrew e vai até a porta e se retira. Logo, passos o seguem e seu Yin sai também.

A porta se fecha e consigo ver cinco silhuetas se sentando nas suas camas.Logo faço o mesmo.

-O que vocês acham que ele quis dizer com tudo o que ele disse?- diz Christopher.

-Quê?- pergunta Aubrey, não entendendo o emaranhado de palavras mal posicionadas que Christopher fez.

-Não sei Chris.- diz Fede fede.

Realmente isso não era uma coisa que eu tinha parado para pensar, tinham tantas interrogações na minha cabeça que se eu acrescentasse mais o que veio agora eu estaria louca.

-O que fazemos?- pergunta Forest.

-Esperamos.- diz Aubrey.

-A morte?- pergunta Fede fede recebendo um olhar de censura de Aubrey.

Então, tudo começa a clarear, como se o sol estivesse raiando, como se as luzes tivessem sido ligadas.

-Vocês, estão enxergando?- pergunto me referindo a sala em que estávamos.

InfectadosOnde histórias criam vida. Descubra agora