Epílogo

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Manhattan nunca havia estado tão quieta, mesmo sendo uma cidade grande, no dia de hoje, Manhattan estava em um silêncio profundo, tudo o que as pessoas faziam, não fazia barulho algum.

As nuvens indicavam que uma chuva estava próxima. O vento mostrava que algo a mais também aconteceria.

Os antigos diziam que dia de chuva e dia de vento significam a morte. Talvez eles estivessem certos, mas talvez estivessem errados.

E era em Manhattan, naquele início de manhã que estavam sendo velados os corpos de cinco jovens. Numa igreja familiar, amigos e professores,  oravam pelos cinco. Ninguém sabia o motivo da morte. Nem como foram parar no meio do oceano. Os parentes não haviam comparecido, afinal, eram todos falsos, pelo menos os pais.

8:30 da manhã. Começava a chover.

Cinco pessoas se sentaram no último banco da igreja, bem afastados e cobertos. Uma garota de cabelos praticamente brancos, uma morena, um ruivo e dois morenos.

8:35 da manhã. O vento fecha as portas da igreja.

Os cinco se levantam.

Manhattan foi preenchida por gritos.

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