Depressed (Parada)

17º Capítulo

ESTE CAPÍTULO CONTEM UM POUCO DE LINGUAGEM SEXUAL. QUEM FOR MENOR QUE NÃO LEIA, NÃO ME RESPONSABILIZO. 

Assenti com a cabeça e logo de seguida ele beijou os meus lábios. Devagar ele tirou a minha camisola e apreciou o meu corpo.

- És linda. - Mordeu o lábio inferior.

Neste momento eu devo parecer um tomate. Para além de não estar habituada a receber elogios destes, odeio quando as pessoas me elogiam. Fico sempre sem palavras e nunca sei o que dizer a seguir.

Quando dei por mim, já só estava de roupa intima. O Justin beija cada canto do meu corpo e eu arrepiava-me todas as vezes que sentia os seus lábios em contacto com a minha pele. Ele agarrou na minha cintura e puxou-me mais pare ele. Voltou a beijar os meus lábios e aproveitou e desapertou o meu sutian. Sem separar os nossos lábios ele tirou-me o sutia.
Eu sentia-me um pouco estranha. Era estranho estar quase nua á frente de um rapaz. Ainda por cima um rapaz que conhecia á 1 mês e tal. Sempre pensei que ia perder a minha virgindade com alguém que eu realmente gostava. Não é que não goste dele...Quer dizer, eu nem gosto dele. Ou será que gosto? Odeio estas cenas. Odeio ficar confusa. Ainda por cima quando se trata de amor.

Senti as mãos do Justin na minha coxa e logo um arepio passou pelo meu corpo. Senti-o tirar as minhas cuecas e mal o podia sentir dentro de mim
A vontade era mútua e não havia meio de recusar.
O ambiente estava caloroso, e eu apenas sentia arrepios por saber que Justin estava excitado por minha causa.
A cada instante descia mais, e mais, sem pressas, mas com muito amor. A língua dele, era o que eu mais sentia, esta sim era tentadora, senti-a na minha barriga, passando pelas verilhas chegando aos meus lábios vaginais, provocando em mim um enorme prazer. Não sei bem como explicar o que estava a sentir, mas sei que Justin tinha percebido que aquilo me excitava.
Com a maior cautela, Justin retirou a sua língua, e para lá levou os seus dedos.

- Diz se quiseres parar. - Disse ele.

Por mais que quisesse fazer-me de difícil, não consegui dizer não. Não vou negar que tudo aquilo me agradava, e me satisfazia.
O meu silêncio respondeu á sua questão e ele sorriu, o que o levou a perceber que tinha de avançar para a fase seguinte, era mesmo o que eu queria. E assim começou o verdadeiro acto sexual.

- Justin... - Gemi.

Deixei de o sentir na minha intimidade e em seguido sinto leves beijos na minha barriga. Os beijos foram subindo até á minha boca.

- És tão inocente... - sussurrou no meu ouvido.

- Justin... - Disse quase num gemido.

Eu preciso de mais. Nunca pensei em dizer isto, mas eu preciso de o sentir dentro de mim. Mas o quê que eu estou para aqui a dizer? Ele só me quer comer, mais nada. Isto é só o prazer a subir-me á cabeça.
Uma parte do meu corpo queria parar por aqui, mas a maior parte queria-lhe dentro de mim.

- Justin, eu preciso de mais... - Eu não acredito que acabei de dizer isto!

- Eu também queria mais babe, mas é melhor fica-mos por aqui. – Deu-me um beijo na testa e levantou-se da cama.

Eu não acredito que ele me deixou assim!
Ajeitei-me na cama e olhei para ele.

- Sou assim tão má? – Ele deu um risinho.

- Eu não quero é que percas a coisa mais preciosa da tua vida, com a pessoa errada. – Sentou-se na beira da cama.

What? Primeiro diz que gosta de mim e que quer ter uma coisa séria comigo, depois já não é a pessoa certa para mim. Este rapaz, sem duvida alguma, que é bipolar.

- Tu deves perder a virgindade com a pessoa que tu gostas. Não com um rapaz que conheces-te á 1 mês e tal e que diz que gosta de ti. – Olhou-me.

- Também perdes-te a virgindade com a pessoa certa? Não. Então...

- Eu gostava dela. E ela de mim. – Baixou a cabeça.

- E quem disse que não gosto de ti? – Ele olhou para mim sério e os seus olhos brilhavam.