31ºCapítulo

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#SelenaOn

Eu estava a andar! Eu, Selena Marie Gomez estava a andar outra vez! Vocês nem imaginam a alegria que estou a sentir!
Eu sempre tive esperança de que pudesse voltar a andar, mas hoje parecia que tinha uma carga negativa sobre mim e simplesmente não tinha esperanças nenhumas. Mas as palavras do Justin deram-me força.

- Muito bem, acho melhor acabarmos por hoje. – Emily disse enquanto se levantava. – Anda, eu ajudo-te. – Disse e ajudou-me a sentar-me na cadeira.

(...)

Estava agora em casa do Justin. A Pattie disse que ia fazer uma festa para comemorarmos e claro que a minha mãe não ia dizer que não. Elas durante o ano que passou deram-se super bem. Iam imensas vezes ás compras e iam passear as duas juntas. É bom saber que a minha mãe e a do Justin se dão bem.

- E quanto tempo é que vais ter que andar com as moletas?Pattie perguntou.

- Ela disse mais uns meses. É só até as minhas pernas se habituarem outra vez ao meu peso e essas coisas.

- Eu fico contente por voltares a andar. Já era sem tempo!

- Finalmente vou poder voltar á minha vida normal, sem precisar que me ajudem e que façam as coisas por mim. E finalmente vou poder tomar conta da minha irmã. – Sorri.

- Já se está a fazer tarde. Acho que está na hora de ir embora.A minha mãe disse com um sorriso.

- Nem pense que vai embora a esta hora! Nós temos um quarto de hóspedes. Você pode ficar lá.Pattie disse.

Procurei o meu telemóvel em cima do sofá e vi as horas. 00:29. Realmente já era tarde. Nem tinha dado pelas horas passarem.
- Não, eu não quero incomodar.
- Não incomoda nada! Vai ficar cá a dormir e não se fala mais nisso!

- Pronto está bem. A minha mãe deu-se por vencida.

- Venha comigo que eu arranjo-lhe roupa.

A minha mãe pegou na Lily e foram as duas para o andar de cima.

- É bom ver as nossas mães a darem-se bem. – Olhei para o Justin, que logo concentrou o seu olhar no meu.

- Era óbvio que elas se iam dar bem.

- Obvio não. Elas podiam-se dar mal.

- Não sejas tão negativa.Puxou-me para ele.Estou orgulhoso de ti. Eu sou o rapaz mais sortudo, por te ter. E agradeço por te teres mudado para cá.

- Não sejas lamechas Justin.

- Estou a falar a serio.Olhei para ele, e o mesmo parecia sério.

- Ter vindo para aqui foi a melhor coisa que me aconteceu, acredita. E não é só por te ter conhecido.

- Não é só? Olhou-me confuso.

- Coisas do passado, Justin. – Desviei o olhar dele. Coisas que quero que fiquem no passado.

- E não me queres contar essas coisas do passado?

- Não.Disse fria.

- Sabes que podes confiar em mim.

- É claro que sei que posso confiar em ti, Justin.Encarei-o. Eu não quero falar disso. É uma parte da minha vida que eu não me orgulho nada e que sinceramente, preferia nem me lembrar.

Ele respirou fundo e deu-me um beijo na testa, entrelaçando as nossas mãos.

- Não achas que mereço uma recompensa, por te aturar?Perguntou com aquela voz. Eu bem sabia o que ele queria.

- Por me aturar? Eu acho que é mais ao contrário!

- Não há problema! Eu posso-te recompensar... - Disse com um sorriso.

- Não, deixa, não gosto de recompensas.

- Eu faço questão.Disse contra os meus lábios.

Ele iniciou um beijo calmo, mas que logo passou a um beijo selvagem e com desejo.

- Vamos lá para cima.Disse a meio do beijo.

Ele separou os nossos lábios e levantou-se puxando-me também. Ele puxou-me para o seu colo e levou-me até ao andar de cima.
Mal entrámos no quarto ele baixou-me, fazendo-me ficar sentada na cama. Olhou-me com uma intensidade fora do normal, uma coisa que ainda não tinha visto nele. Era o quê? Raiva? Desejo? Eu não consigo saber. As suas mãos pousaram uma em cada lado do meu quadril, e o seu corpo foi baixando, lentamente, fazendo-me também ficar deitada na cama.

- Nem imaginas há quanto tempo estava á espera disto.

Ele retirou-me a camisola, bruscamente, e os seus lábios beijavam e sugavam o topo dos meus seios, cobertos ainda pelo sutiã. Altos picos de prazer devidos às suas mordidas e beijos dirigiram-se à minha virilha, e soltei um gemido baixo, chamando o seu nome.
Ele arrastou o meu corpo mais para baixo, que deslizou pela cama, e beijou-me furiosamente, domando-me e acelerando novamente a minha respiração. Assim que me calou, a sua mão deslizou tão devagar que me provocou arrepios, até alcançar a beira das minhas leggins. A sua mão passou por baixo das minhas cuecas, tocando de leve a minha intimidade, acariciando e circundando o meu ponto mais sensível com o polegar. A sua boca capturou a minha, sem interromper os movimentos da sua mão...lá, escorregando depois para o meu pescoço com beijos molhados e excitantes, e para baixo, pelo ombro, pelos meus seios ainda estranhamente cobertos, pela minha barriga, e introduzindo a língua no meu umbigo, fazendo-me gemer alto.

Oh meu. Eu estava em fogo. Ouvia o sangue bombear alto nos meus ouvidos no meu estado altamente excitado. E quando inseriu dois dedos dentro de mim, inclinei a cabeça, arqueei as costas, gemendo novamente.

- Por favor. – Pedi.

Eu necessito dele. Necessito de senti-lo dentro de mim. Sentia a minha intimidade latejar com os movimentos lentos dos seus dedos.

- Por favor. - Suspirei, quase um gemido.

Os seus movimentos aumentaram, mais rápido e mais bruto, e logo pararam. Baixou-me as leggins junto com as cuecas devagar, e beijou o ápice das minhas coxas, soprando de seguida. Fechei os olhos com força, sentindo-me a construir e a chegar mais alto e mais alto. Ele beijava aquele local devagar, passando a língua intermitentemente, e era o céu. Era o inferno. Sentia-me a acumular, e subir e subir a pique, a luz cada vez mais perto, mais intensa. E num momento, parou. Todas as sensações, dos seus lábios e língua, e a sua mão lentamente acariciando a pele sensível da minha coxa.

Agarrei-me ao seu precioso cabelo, puxando a sua boca para a minha. Agarrei a barra da sua camisola, puxando-o mais para mim, e tirei-a com a sua ajuda. Oh, pele com pele.
Alcancei os seus ombros trabalhados e atraí novamente os seus lábios para os meus, soltando um leve gemido.
Ouvi o barulho do preservativo e um momento depois já me preenchia, lentamente, oh tão lentamente, saboreando a minha excitação. Ele moveu-se demasiado devagar, angustiantemente lento, pegando este ritmo. Gemi, arranhando as costas do seu pescoço, e beijou-me novamente, abafando os sons primitivos da nossa relação, permitindo-me ouvir também um gemido suprimido no fundo da sua garganta. E a cada investida eu subia mais e mais alto, quase tocando o sol.

- Anda lá Sel. - Rugiu ao meu ouvido, mordendo levemente.

E então o meu corpo explodiu ao redor do seu, desfrutando do delicioso aperto, caindo e caindo, o desejo agora aliviado. E com o meu clímax também o Justin se deixou ir, ficando imobilizado por segundos, minutos, sei lá. Apenas desfrutando do silêncio e da tensão aliviada, consolando-me encostada ao seu corpo, ouvindo o bater do seu coração estabilizar. Os meus pensamentos dispersos e há uma tranquilidade imensa. Ele saiu de mim, fazendo-me tremer, e puxou-me para si.
Deitei a minha cabeça em cima do seu peito e deixei-me adormecer. 

Depressed (Parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora