"Télamon- Fechem os Olhos!"

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Num pulo reergueu-se e chamou sua adaga com um gesto de mãos. A lâmina, antes de ejetar-se do corpo inimigo, encheu-se de cerras e agravou a lesão. Sangue jorrou e ele urrou novamente, curvando-se tamanha a dor. Não esperava por isso.

Tendo a arma em mãos, Télamon proferiu palavras desconhecidas e ela tornou-se uma brilhante espada longa, afiadíssima, capaz até de cortar aço.

Sem mais, concentrou toda a sua força e pulou sobre o oponente e ambos se atracaram. O encapuzado transformou seu chicote num sabre negro e lutou com toda a violência do seu espírito.

Onze aproveitou a oportunidade e se escondeu por entre os densos arbustos, levando a pobre Cindy consigo.

-Você vai ficar bem, minha amiga... – sussurrava ele, segurando as lágrimas, diante dos olhinhos cheios d'água da cachorrinha.

O choque das lâminas causava relâmpagos em volta e estrondos que ressoavam por toda a região, a terra tremia e os ventos se agitavam.

– Uau – Onze assistia espantado. Nunca vira nada assim antes. Realmente, valeu a pena sair da cidade...

Crônicas de St. YóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora