"Télamon na Terra dos Desgraçados"-6

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Minutos depois, Onze e sua cachorrinha se afastarem da lancheria e continuaram sua caminhada. As ruas já estavam praticamente vazias, era alta hora da noite.

-Hora de dormir, então, né, Ci? Precisamos arrumar um esconderijo. – disse o menino esfregando os olhos devido ao sono.

-Ei, psiu! – uma voz masculina surgiu de repente – Eu sei onde vocês podem dormir sossegados. Venham comigo!

-Hã? – Onze olhou ao redor – Télamon? Quem está aí?

-Aqui, menino, aqui! Siga-me! Siga-me!

Um vulto desaparece na esquina e eles vão atrás.

-Onze! Onze! Espere! Estou aqui!!! Cindy!!! – Télamon corre atrás deles, porém entram noutra avenida. – Droga! Quem será aquela pessoa?!

Télamon depara-se com um enorma enorme figura sombria, cuja identidade escondia-se sob um capuz e longa capa negra esvoaçante. Sua voz, cavernosa , disse em tom zombeteiro:

- Não me deu muita escolha, jovem transgressor! Detesto esperar! Agora tenho certeza de que aceitará minha proposta!

-Onde estão eles??? Onde??? – Télamon prontamente saca sua adaga de prata brilhante.

-Aqui! – a criatura estende suas garras e abre seus longos dedos, revelando dois bonequinhos que lembravam muito bem o garotinho e a cachorrinha. – Isso é para saber que ainda posso realizar alguns truques! Reencontro-te na mesma encruzilhada, ao entardecer, e então lhe darei as instruções. Após cumprir sua parte, os devolverei a salvo!

E sem mais demora, dissolve-se em fumaça negra.

Télamon solta um urro e destrói o chão deconcreto com um golpe de espada.    

Crônicas de St. YóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora