Chapter Fifty-Five || And I'll Never Forget You

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Robert:

** Ligação On **

- Robert?

- Oi, pai!

- Eu tenho uma notícia para te dar.

- Que seja uma boa, por favor!

- Achei ela.

- Como assim a achou? Onde ela está? Está viva? Está bem? A machucaram?

- Filho, calma aí. Nós estamos indo para o local agora, se quiser, nos encontre no endereço que vou te enviar por mensagem.

- Tudo bem! Nos vemos lá.

- Tchau, filho!

- Pai?

- Oi?

- Obrigado! Você não têm idéia do quanto me fez feliz nesse momento.

- De nada! Nos vemos lá.

** Ligação Off **

Meu Deus! Ele a achou. Finalmente. Ela está viva e bem... Eu sinto isso. Bom, é claro que pode estar machucada e aquela infeliz pagará por cada ferimento, mas ela está viva e é isso o que importa. Eu finalmente a verei novamente.

Checo meu celular e vejo o endereço que meu pai enviou. Volto alguns passos para trás e entro em casa.

- O que faz aqui? Eu disse que...

- Eu estou com pressa e ocupado. Só vim buscar uma coisa. – subo as escadas e entro em meu quarto. Pego meu chaveiro em cima da cama e saio do quarto em seguida.

- Hey, devolva essas chaves. Nada aqui te pertence.

- Sim, me pertence. Meu pai me deu o carro e só ele tem o direito de me tirar. Se não gosta da idéia, reclame com ele. – saí de casa e fui para a garagem.

Entrei no carro e abri o portão com o controle remoto. Saí da garagem em seguida e fechei o portão. Eu vou encontrá-la. Finalmente! Depois de um mês eu vou voltar a ver a mulher que tanto amo.

- AQUI É A POLÍCIA! SABEMOS QUE TEM UMA REFÉM AÍ DENTRO. LIBEREM-NA E SAIAM COM AS MÃOS PARA CIMA. – disse um dos policiais.

- Ela vai sair viva, não vai? – perguntei ao meu pai que estava ali.

- Sim, filho! Ela sairá bem de lá. – assegurou.

- Vamos invadir. – disse o comandante.

Então o exército juntamente com os policiais entraram dentro do galpão abandonado e eu senti um frio na espinha. Mas foi bem pior quando escutei um barulho de tiro e não me contive. Corri para dentro do galpão e entrei, meu coração se apertou com o que vi. Maya estava pálida, cortes por todo o corpo, inclusive o rosto, seu rosto estava sangrando assim como a sua perna, e o pior de tudo, o sangue caía como água de cascata do seu peito. Ela levou um tiro! Corri até ela e me ajoelhei à sua frente.

- Maya? Fica comigo. – pedi quando vi seus olhos se fechando lentamente. – Não, não, não. Não feche os olhos, foque em mim. Por favor! – pedi mas já era tarde demais. Ela estava desacordada.

- Temos que levá-la, filho! – meu pai disse após desamarrá-la. Eu a peguei no colo e saí em disparada para o carro do meu pai, coloquei Maya deitada no banco detrás do carro e me sentei em seguida, apoiando sua cabeça em meu colo. Ela não pode ir. Eu não vou deixá-la ir.

(…)

- Temos que levá-la para a emergência. – o médico disse enquanto corria com a maca.

Uma Patricinha DiferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora