Chapter Thirty-Five || Back To Home

3.8K 257 5
                                    

Enfim, Brasil, aqui estou eu novamente. Na verdade eu não queria voltar para casa, queria continuar naquele paraíso chamado New York com minha irmã, meu bebê e meu namorado, mas fazer o que né? Eu tive que voltar. O ruim é que novamente me separei de Thayla. Ela falou que vai ficar por lá mesmo para continuar seguindo a carreira de modelo. Então voltamos apenas eu, Miguelzinho e Robert.

- Finalmente! – Robert exclamou se jogando no sofá.

- Ah, eu gostaria de ter ficado lá. – me sentei ao seu lado e coloquei o Miguelzinho sentado no meu colo.

- Eu não. Aquele lugar me traz uma péssima lembrança. – eu o encarei curiosa.

- Que lembrança?

- Lembra o dia em que eu achei que minha namorada não iria mais voltar pra casa. – ele fez uma careta e eu sorri.

- É sério mesmo que você achou que eu iria ficar lá tipo, pra sempre?

- Sim. – encolheu os ombros.

- E deixar o cara mais incrível do mundo aqui? – sorri e ele retribuiu. – Não mesmo.

- Mais incrível e mais lindo! – falou fazendo com que eu soltasse uma gargalhada.

- E mais convencido também.

- E só seu. – completou se aproximando de mim.

- Só meu! – afirmei e lhe dei um selinho demorado. A campanhia tocou e eu bufei. Esse porteiro é pago para que mesmo?

- Está esperando alguém? – ele perguntou e eu me levantei.

- Não. Segura ele um pouquinho. – coloquei o Miguel no colo dele e fui até a porta, a abri e me surpreendi ao ver Matt alí. – Como sabe que eu cheguei?

- Eu liguei para o celular da sua irmã já que você não atende o seu. – ele foi entrando e eu ergui uma sobrancelha. A educação mandou lembranças...

- Matt, aprenda a perguntar se pode entrar na casa dos outros. – falei enquanto o seguia até a sala.

- Meu Deus! Ele cresceu. – ele disse enquanto pegava o Miguel no colo.

- Não exagere, só ficamos fora uns 4 dias. – resmunguei e me joguei ao lado de Robert no sofá.

Ele parece bem desconfortável com o fato de Matt estar aqui, mas não falou nada ainda e eu o agradeço mentalmente por isso. Tudo o que eu menos quero nesse momento é uma discussão entre esses dois. Afinal, por que ele e o Matt não podem simplesmente se dar bem? Pergunta idiota, eu sei. Nenhum atual namorado se daria bem com o ex da namorada. Ou sim... Vai saber!

Mas não o Robert. Ele é bem ciumento certas vezes e não gosta nem um pouco do Matt perto de mim. Lari me disse uma vez que ele se sente inseguro porque mesmo que já tenha passado anos, eu tive a minha história com o Matt — uma história que terminou em traição e um coração partido — e isso com certeza o incomoda. Mas para mim é mais uma questão de ciúmes bobos. Fala sério, o Robert sabe que eu o amo. Se não o amasse não estaria com ele.

- Em 4 dias eu poderia ter morrido. – ele falou e eu o encarei.

- Não fale besteiras, Matt.

- Você não pode sair assim com o meu filho, sabia? – sério? Ele está me dando uma bronca?

- E você não pode entrar na minha casa sem ser convidado e me dar bronca por eu ter saído com o seu filho que desde daquele dia no hospital também virou "meu filho". – alterei minha voz mas não cheguei a gritar. – Tá legal, foi errado da minha parte sair sem avisar mas quantas vezes você quer que eu peça desculpas?

- Uma vez já estava ótimo! – ele murmurou e eu revirei os olhos.

- Okay! – ergui as mãos em rendição. – Desculpe. Feliz?

- Muito. – deu um sorriso irônico e eu revirei os olhos.

- Desculpe interromper mas será que podemos conversar? – Robert disse sério e eu assenti. Nós nos levantamos e fomos até o meu quarto.

- Pode falar. – falei quando entramos no quarto.

- Isso vai acontecer muitas vezes?

- Isso o que?

- Isso dele entrar aqui na sua casa a hora que quer. – falou entre os dentes.

- É sério que você está com ciúmes dele?

- Não tenho ciúmes dele. – se defendeu. – Tenho ciúmes de você. – falou e eu ri.

- Eu sei seu bobo. – me aproximei dele. – E você entendeu muito bem o que eu quis dizer.

- Sim, eu entendi. Mas o fato é que aquele Matheus, não me engana. Sei que ele sente algo por você.

- Você sabe que não. – passei meus braços em volta do seu pescoço. – Afinal, aquele dia em que você veio aqui achando que alguém tinha invadido meu apartamento, você sabe que foi ele que te mandou a mensagem.

- É, mas com que propósito? – colocou suas mãos em minha cintura.

- Com o propósito de nos ver juntos novamente. Dá para parar de ser cabeça dura, por favor?

- Dá... Por enquanto! – sorriu e levou seus lábios ao meu inciando um beijo calmo.

- Eu amo você! – sussurrei.

- Eu também te amo.

(…)

- Vem cá, Miguel! Vai, você consegue. – falei com uma voz de bebê o que resultou na risada do Miguelzinho.

- Maya, dá para deixar ele? Ele só vai andar quando estiver afim. – Robert disse pela milésima vez e eu revirei os olhos.

Estamos eu, Robert e o Miguelzinho na sala. O Matt foi embora tem umas 2 horas atrás. Agora eu estou tentando filmar os primeiros passos do Miguelzinho mas parece que ele não está muito afim de colaborar. A única coisa que ele faz é engatinhar. Vez ou outra ele tenta levantar mas se desequilibra, e o mais fofo é ver ele rindo da própria queda. Não tem como não amar esse bebê! Ele é tão fofo e espontâneo. Mas mesmo tendo toda a fofura do mundo, ele não está afim de me ajudar hoje.

- Ele está afim de andar, só precisa ser motivado. – murmurei e voltei minha atenção para o bebê à minha frente. – Vamos lá, pelo menos tenta.

- Amor, ele não entende uma palavra do que você diz. – ele falou e eu senti meu coração bater mais aceleradamente. Ele me chamou de amor.

Pode parecer besteira da minha parte mas essa palavra tão pequena mexeu tanto comigo de uma maneira inexplicável. É como se meu coração se aquecesse totalmente por dentro só com o efeito dessa palavra. Ta legal, é besteira da minha parte porque eu e ele já dissemos que nos amamos mas eu nunca vou cansar de ouvir ele me chamar por esses apelidos carinhosos ou dizer que me ama porque eu o amo tanto que é quase sobrenatural. Eu acho que não consigo mais imaginar minha vida sem ele e isso é o que mais me assusta.
____________________________________

Nota: Me desculpem, era para eu ter postado ontem mas eu esqueci que ontem era dia de postagem... Foi vacilação da minha parte, eu sei. Me perdoem por isso. Mas eu tenho uma boa notícia. Agora que eu acabei a minha outra história, eu vou ter mais tempo para postar os capítulos dessa história então se tudo correr como estou imaginando, vou passar a postar 2 dias por semana. Ou até mesmo 3... Mas primeiro eu tenho que me organizar e assim que tudo estiver certinho eu vou avisar aqui os dias de postagem. Beijos e até domingo!!!!

Uma Patricinha DiferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora