Uma Patricinha Diferente

Robert || I Make Some Feelings In Her

Ultimamente eu tenho adorado irritar a Polly, isso faz ela esquecer dos problemas em sua casa. E por falar nisso, sua irmã vai sair do hospital amanhã. E ela nem tem tocado no assunto, ela acha que sua irmã está odiando ela, mas não era a Polly que estava odiando a irmã? Família complicada!!

Meu pai veio jantar aqui em casa hoje, depois de 1 hora e 30 minutos a Polly já tinha terminado de se arrumar e desceu para jantar conosco na mesa, percebi várias vezes durante o jantar esse tal David olhar para Maya e não foi só eu que percebi não, meu pai e Saynara também perceberam. Isso me encheu raiva, na cara do meu pai esse idiota fica olhando para a minha namorada? Depois que Saynara e David foram embora, meus pais foram para seu quarto e eu e a Polly fomos para nosso quarto. Bati a porta, olhei para a cara dela e ela parecia se divertir com a situação, sabia que eu estava com raiva e iria rir da minha cara. A encarei e ela começou a rir, mais ainda.

- Hahaha! Muito engraçado Maya. Flertar com meu primo na frente do meu pai.

- Oi? Flertar? - respondeu enquanto sentava na beirada da cama.

- É... Flertar. Sabe, quando uma pessoa comprometida dá em cima de outra. - falei, ironizando, parando em sua frente com os braços cruzados.

- Não tenho culpa se o seu primo estava me olhando direto e eu não flertei com ele. - caiu na gargalhada. Ela não consegue nem disfarçar que está rindo da minha cara.

- Isso... Ria bastante, se por um acaso descobrir que foi traída não reclame. - falei, saindo do quarto, mas ao abrir a porta ela foi mais rápida e fechou a mesma, ficando frente a frente comigo.

- Como assim traída?

- Sei lá, vai que a Saynara acaba conseguindo me seduzir. - disse com um sorriso em meus lábios.

-Se você fizer isso eu juro que...

- Que o que? - a interrompi, não sei o que deu em mim nesse momento mas por um simples impulso a beijei e não consegui parar, é como se ela fosse viciante e eu fosse um dependente dela.

Não sei o que deu em mim, minha mente lutava para soltá-la mas meu corpo não conseguia e ela correspondeu a mim, então a culpa não era só minha.

Ela me empurrou, me afastando de si. E eu retomei a mim, não conseguia nem pensar direito, até ela me pegar de surpresa com uma pergunta.

- Por que me beijou? - fiquei sem saber o que responder, afinal, por que a beijei? Estava pensando no que responder quando uma idéia me veio a cabeça e um sorriso se formou em meus lábios.

- Porque já não consigo resistir a você.- respondi, saindo do quarto. E pude ver sua expressão confusa antes de sair.

Sei que esse beijo também mexeu com ela. Aliás, eu mexo com ela.